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Fed pode descer juros abaixo de 1% "relativamente depressa"
O Citigroup acredita que a Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos poderá vir a descer a taxa de juro de referência abaixo de 1% "relativamente depressa", perante as incertezas face às alterações necessárias para a possível aprovação do plano de Paulson.
30 de Setembro de 2008 às 11:31
O Citigroup acredita que a Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos poderá vir a descer a taxa de juro de referência abaixo de 1% "relativamente depressa", perante as incertezas face às alterações necessárias para a possível aprovação do plano de Paulson.
Depois da rejeição de ontem do plano de salvação da economia norte-americana, concebido pelo secretário do Tesouro, Henry Paulson, o Citigroup considera não ser “claro quais as mudanças que serão necessárias a implementar de forma a atrair maior apoio legislativo”. Situação que leva o analista Robert DiClemente a afirmar que “o centro da discussão sobre as opções políticas mudou-se imediatamente de novo para a Fed”.
“Acreditamos que a rápida deterioração do ‘outlook’, reflectido no agravamento das condições financeiras, poderá impulsionar o regresso do tradicional corte de taxas a qualquer altura”, explica o analista numa nota emitida ontem à noite, em reacção ao chumbo do plano pela Casa dos Representantes.
Robert DiClemente defende, assim, que “não é de excluir uma taxa de juro em ou abaixo de 1% relativamente depressa”. Esta acção deverá, na opinião do analista, ser acompanhada por intervenções semelhantes de outros bancos centrais, em particular na Zona Euro e no Reino Unido.
Depois da rejeição de ontem do plano de salvação da economia norte-americana, concebido pelo secretário do Tesouro, Henry Paulson, o Citigroup considera não ser “claro quais as mudanças que serão necessárias a implementar de forma a atrair maior apoio legislativo”. Situação que leva o analista Robert DiClemente a afirmar que “o centro da discussão sobre as opções políticas mudou-se imediatamente de novo para a Fed”.
Robert DiClemente defende, assim, que “não é de excluir uma taxa de juro em ou abaixo de 1% relativamente depressa”. Esta acção deverá, na opinião do analista, ser acompanhada por intervenções semelhantes de outros bancos centrais, em particular na Zona Euro e no Reino Unido.