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Falha a primeira tentativa de criar um governo na Grécia (act.)

Antonis Samaras esteve reunido com o líder da Coligação de Esquerda Radical, o segundo partido mais votado nas eleições de ontem. Alexis Tsipras rejeitou uma coligação com o Nova Democracia.

07 de Maio de 2012 às 15:56
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"Acreditamos que a salvação do país só será alcançada através da rejeição destas medidas barbaras, do alívio da recessão e do saque às pensões e aos salários, do cancelamento das medidas de austeridade e a sua substituição por medidas que impulsionem a economia", disse Tsipras (na foto) no final de um encontro com Samaras, que tinha como objectivo a formação de uma coligação governamental.

Esta manhã o líder do partido mais votado, a Nova Democracia, foi mandatado pelo presidente da República para formar governo. O primeiro encontro de Samaras foi, precisamente, com Alexis Tsipras. Ainda esta tarde, Samaras vai reunir-se com o líder do PASOK, Evangelos Venizelos.

Alexis Tsipras explicou ainda, durante um discurso na sede do partido, que "as posições de Antonis Samaras são totalmente opostas às propostas de um governo de esquerda". "Mais importante: ele [Samaras] assinou o segundo pacote de ajuda e as duras medidas de austeridade", disse Tsipras, um dois mais jovens políticos gregos, citado pelo "Athens News".

"Tendo em conta estes factos", continuou o líder da Coligação de Esquerda Radical, "não pode haver um governo de salvação nacional porque os seus compromissos com a troika não constituem uma salvação mas uma tragédia para as pessoas e para o país".

"Estamos totalmente conscientes das dificuldades que o país atravessa mas também das possibilidades que estão a surgir depois das pessoas terem votado. A possibilidade de um caminho radicalmente diferente", afirmou Tsipras.

(Notícia actualizada às 16h05 com mais declarações de Alexis Tsipras)
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