Notícia
Europeus dispostos a trabalhar mais horas
Mais de 65% dos alemães e 52% dos franceses está contra a intromissão dos Governos no estabelecimento de limites para o número de horas trabalhadas, de acordo com uma sondagem hoje divulgada pelo «Financial Times».
Mais de 65% dos alemães e 52% dos franceses está contra a intromissão dos Governos no estabelecimento de limites para o número de horas trabalhadas, de acordo com uma sondagem hoje divulgada pelo «Financial Times».
Os números, conclui o diário britânico, sugerem que os políticos que defendem uma maior flexibilização das regras do mercado de trabalho para captar investimentos e criar empregos - como é o caso de Ségolène Royal, provável candidata socialistas às presidenciais francesas do próximo ano que defende o fim da lei das 35 horas - terão a tarefa facilitada nos dois maiores países da Zona Euro.
As conclusões do estudo, realizado junto de quase 10 mil indivíduos com mais de 16 anos em cinco países europeus, estendem-se a Itália (ainda que a proporção das respostas afirmativas e negativas seja muito mais aproximada) e ao Reino Unido, onde não se aplica, por opção política, a directiva europeia que limita a 48 horas a média de trabalho ao longo de 17 semanas consecutivas.
Só Espanha contraria esta tendência, com 72% dos inquiridos a concordar com a fixação legal da semana laboral.