Notícia
EUA destinam seis mil milhões de dólares para centrais nucleares em risco
A grande maioria dos estados norte-americanos, cerca de dois terços, refere que a energia nuclear, de uma forma ou de outra, ajudará a substituir os combustíveis fósseis.
20 de Abril de 2022 às 09:19
O governo liderado por Joe Biden vai disponibilizar seis mil milhões de dólares para impedir o encerramento de centrais nucleares, defendendo a necessidade de continuar a produzir esta energia livre de carbono para o combate às alterações climáticas.
O programa lançado pela administração norte-americana é destinado aos proprietários e operadores de reatores nucleares em dificuldades financeiras, revelou o Departamento de Energia dos EUA à Associated Press (AP).
Este é o maior investimento federal para salvar centrais nucleares em dificuldades financeiras.
Proprietários ou operadores de centrais de energia nuclear em risco de fechar por razões económicas podem solicitar financiamento para evitar o encerramento prematuro.
Os primeiros destinatários do apoio serão as centrais que já anunciaram planos para encerrarem.
A segunda ronda de apoio será aberta a instalações economicamente em risco, num programa que é financiado pelo plano de infraestrutura de 1,2 biliões de dólares, assinado pelo Presidente dos EUA em novembro.
"As centrais nucleares dos EUA contribuem com mais da metade da nossa eletricidade livre de carbono, e o Presidente Biden está comprometido em manter essas centrais ativas para alcançar as nossas metas de energia limpa", salientou a secretária de Energia, Jennifer Granholm, em comunicado.
O governo norte-americano pretende "usar todas as ferramentas disponíveis para que este país seja alimentado por energia limpa até 2035".
"Isso inclui priorizar a nossa frota nuclear existente para permitir a geração contínua de eletricidade sem emissões e estabilidade económica para as comunidades que lideram este importante trabalho", sublinhou.
A grande maioria dos estados, cerca de dois terços, refere que a energia nuclear, de uma forma ou de outra, ajudará a substituir os combustíveis fósseis.
Uma dúzia de reatores de energia nuclear comercial dos EUA fecharam na última década antes de as suas licenças expirarem, em grande parte devido à concorrência do gás natural mais barato, perdas operacionais em grande escala, devido aos baixos preços da eletricidade e custos crescentes ou ao custo de grandes reparações.
Isto levou a um aumento das emissões nestas regiões, pior qualidade do ar e perda de milhares de empregos bem remunerados, causando um golpe económico nas comunidades locais, de acordo com o Departamento de Energia.
Um quarto ou mais das estruturas está em risco, acrescentou o governo norte-americano, sendo que proprietários de sete centrais nucleares atualmente em operação já anunciaram planos para encerrar até 2025.
A maioria destas instalações dos EUA foi construída entre 1970 e 1990 o que representa atualmente gastos para operar devido às infraestruturas envelhecidas.
A única central nuclear em construção nos Estados Unidos está no Estado da Geórgia.
O programa lançado pela administração norte-americana é destinado aos proprietários e operadores de reatores nucleares em dificuldades financeiras, revelou o Departamento de Energia dos EUA à Associated Press (AP).
Proprietários ou operadores de centrais de energia nuclear em risco de fechar por razões económicas podem solicitar financiamento para evitar o encerramento prematuro.
Os primeiros destinatários do apoio serão as centrais que já anunciaram planos para encerrarem.
A segunda ronda de apoio será aberta a instalações economicamente em risco, num programa que é financiado pelo plano de infraestrutura de 1,2 biliões de dólares, assinado pelo Presidente dos EUA em novembro.
"As centrais nucleares dos EUA contribuem com mais da metade da nossa eletricidade livre de carbono, e o Presidente Biden está comprometido em manter essas centrais ativas para alcançar as nossas metas de energia limpa", salientou a secretária de Energia, Jennifer Granholm, em comunicado.
O governo norte-americano pretende "usar todas as ferramentas disponíveis para que este país seja alimentado por energia limpa até 2035".
"Isso inclui priorizar a nossa frota nuclear existente para permitir a geração contínua de eletricidade sem emissões e estabilidade económica para as comunidades que lideram este importante trabalho", sublinhou.
A grande maioria dos estados, cerca de dois terços, refere que a energia nuclear, de uma forma ou de outra, ajudará a substituir os combustíveis fósseis.
Uma dúzia de reatores de energia nuclear comercial dos EUA fecharam na última década antes de as suas licenças expirarem, em grande parte devido à concorrência do gás natural mais barato, perdas operacionais em grande escala, devido aos baixos preços da eletricidade e custos crescentes ou ao custo de grandes reparações.
Isto levou a um aumento das emissões nestas regiões, pior qualidade do ar e perda de milhares de empregos bem remunerados, causando um golpe económico nas comunidades locais, de acordo com o Departamento de Energia.
Um quarto ou mais das estruturas está em risco, acrescentou o governo norte-americano, sendo que proprietários de sete centrais nucleares atualmente em operação já anunciaram planos para encerrar até 2025.
A maioria destas instalações dos EUA foi construída entre 1970 e 1990 o que representa atualmente gastos para operar devido às infraestruturas envelhecidas.
A única central nuclear em construção nos Estados Unidos está no Estado da Geórgia.