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Espanhóis insolventes no 1º trimestre superam números registados em 2006
O número de insolvências em Espanha não só disparou no sector construtor e imobiliário como também entre as pessoas físicas, como o demonstra o facto de 57 cidadãos terem recorrido a concursos de credores no primeiro trimestre, o que corresponde a mais do
O número de insolvências em Espanha não só disparou no sector construtor e imobiliário como também entre as pessoas físicas, como o demonstra o facto de 57 cidadãos terem recorrido a concursos de credores no primeiro trimestre, o que corresponde a mais do que em todo o ano de 2006 e a quase metade dos registados em 2007, noticia a agência EFE.
As declarações de insolvência das pessoas físicas representaram 14% do total de concursos no primeiro trimestre do ano, a mesma percentagem que o sector industrial, refere a consultora PriceWaterhouseCoopers, que se baseou na informação publicada pelo Boletim Oficial do Estado.
O peso dos concursos de credores de pessoas físicas limitava-se a 11,5% no passado passado - quando se publicaram 118 concursos totais – e a 6,2% em 2006, quando 55 indivíduos se declararam insolventes para pagar as suas dívidas.
A PriceWaterhouseCoopers constata a tendência revelada pelas estatísticas de algumas seguradoras, como a Crédito y Caución e Euler Hermes, ao assinalar que a construção e o imobiliário provocaram um aumento de 87% dos concursos de credores (antiga suspensão de pagamentos) no primeiro semestre deste ano, quando se publicaram 407 concursos.
"Se esta evolução se mantiver, este ano irão bater-se todos os recordes de actividade concursal no nosso país", afirmou o director da unidade concursal da PwC, Enrique Bujidos.
Por sectores, a construção e o imobiliário representaram 28% do total de concursos do primeiro trimestre e são, a par com os transportes, os que registam um maior incremento.