Notícia
Espanha: Valência pede mais mil milhões de euros ao governo central
O presidente da comunidade de Valência, Alberto Fabra, solicitou mais 1.000 milhões de euros ao Fundo de Liquidez para as Autonomias. No total, a região vai receber do Governo central 4.500 milhões de euros.
Negócios
30 de Agosto de 2012 às 14:17
Valência, a primeira região espanhola a solicitar ajuda ao governo central, revelou hoje que precisa de mais 1.000 milhões de euros do que previa inicialmente. Aumenta, assim, para 4.500 milhões de euros a ajuda que a região vai pedir ao governo de Mariano Rajoy.
"[O Fundo de Liquidez para as Autonomias] é uma garantia para poder obter o dinheiro que temos previsto, através da emissão de dívida em melhores condições", afirmou Alberto Fabra, citado pelo El País. "No nosso caso [Valência], só a emissão de dívida prevê 1.600 milhões de euros e os vencimentos até ao final do ano são 2.000 milhões de euros, uma quantidade superior a 3,500 milhões de euros", acrescentou Fabra.
"Logicamente solicitaremos esse dinheiro para fazer face a necessidades", que não estavam contempladas no plano inicial.
O Fundo de Liquidez para as Autonomias (FLA) dispõe de 18.000 milhões de euros. Mas com o pedido de ajuda da Catalunha, na passada terça-feira, no valor de 5.023 milhões de euros, o pedido de ajuda de Múrcia (300 milhões de euros) e agora o de Valência, o FLA fica com metade do dinheiro que tem disponível.
"[O Fundo de Liquidez para as Autonomias] é uma garantia para poder obter o dinheiro que temos previsto, através da emissão de dívida em melhores condições", afirmou Alberto Fabra, citado pelo El País. "No nosso caso [Valência], só a emissão de dívida prevê 1.600 milhões de euros e os vencimentos até ao final do ano são 2.000 milhões de euros, uma quantidade superior a 3,500 milhões de euros", acrescentou Fabra.
O Fundo de Liquidez para as Autonomias (FLA) dispõe de 18.000 milhões de euros. Mas com o pedido de ajuda da Catalunha, na passada terça-feira, no valor de 5.023 milhões de euros, o pedido de ajuda de Múrcia (300 milhões de euros) e agora o de Valência, o FLA fica com metade do dinheiro que tem disponível.