Notícia
Espanha: Governo de Múrcia nega avançar com pedido de resgate em Setembro
O Governo da região espanhola de Múrcia negou hoje que a comunidade vá apresentar em Setembro um pedido de adesão ao Fundo de Liquidez das Autonomias (FLA), criado pelo executivo espanhol.
22 de Julho de 2012 às 18:05
A informação consta num comunicado do Governo de Múrcia, citado pela Efe, e surge depois de a agência espanhola ter noticiado, baseando-se numa entrevista do presidente do Governo daquela região, que seria apresentado um pedido de adesão do fundo.
O comunicado do Governo de Múrcia refere, durante a entrevista, que o presidente, Ramón Luis Valcárcel, não se referiu a um "fundo de resgate".
No entanto, o Governo da região espanhola recorda que, "em diversas ocasiões", referiu que está a estudar juntar-se ao fundo de liquidez criado pelo executivo de Madrid para ajudar as comunidades autónomas, sublinhando que ainda não há uma decisão sobre o assunto.
Na sexta-feira, a Comunidade Valenciana anunciou que vai recorrer ao auxílio do Governo espanhol, acedendo ao FLA.
Ramón Luis Valcárcel, numa entrevista divulgada hoje pelo jornal regional "La Opinión de Múrcia" e citada pela agência Efe, dizia que a região espanhola iria pedir, em Setembro, a adesão ao Fundo de Liquidez das Autonomias (FLA), um mecanismo de auxílio criado pelo Governo, num montante entre "os 200 e os 300 milhões de euros".
Na entrevista publicada hoje, Valcárcel disse que as condições impostas pelo Governo central para aderir ao fundo deverão ser "duríssimas". "Que ninguém pense que nos vão dar dinheiro", afirmou o presidente da comunidade murciana, referindo que a região "tem um défice elevado mas tem o quarto menor endividamento".
Galiza diz que não pede resgate
Entretanto, o presidente da Junta da Galiza, Alberto Núñez Feijóo, afirmou que a comunidade está "blindada" contra uma intervenção e assegurou que não vai pedir "qualquer tipo de resgate".
Também o presidente do Governo da Extremadura espanhola, José Antonio Monago, já assegurou que a região "não vai recorrer a qualquer mecanismo de resgate".
Na sexta-feira, a Comunidade Valenciana anunciou que vai recorrer ao auxílio do Governo espanhol, acedendo ao FLA, um mecanismo criado há uma semana pelo executivo liderado por Mariano Rajoy.
Na sequência deste anúncio, os juros exigidos pelos investidores para comprarem dívida pública espanhola, atingiram novos máximos.
O reflexo do pedido de ajuda de Valência também se fez sentir na bolsa espanhola, com o índice de referência (IBEX 35) a desvalorizar quase seis por cento, a maior queda da Europa.
O comunicado do Governo de Múrcia refere, durante a entrevista, que o presidente, Ramón Luis Valcárcel, não se referiu a um "fundo de resgate".
Na sexta-feira, a Comunidade Valenciana anunciou que vai recorrer ao auxílio do Governo espanhol, acedendo ao FLA.
Ramón Luis Valcárcel, numa entrevista divulgada hoje pelo jornal regional "La Opinión de Múrcia" e citada pela agência Efe, dizia que a região espanhola iria pedir, em Setembro, a adesão ao Fundo de Liquidez das Autonomias (FLA), um mecanismo de auxílio criado pelo Governo, num montante entre "os 200 e os 300 milhões de euros".
Na entrevista publicada hoje, Valcárcel disse que as condições impostas pelo Governo central para aderir ao fundo deverão ser "duríssimas". "Que ninguém pense que nos vão dar dinheiro", afirmou o presidente da comunidade murciana, referindo que a região "tem um défice elevado mas tem o quarto menor endividamento".
Galiza diz que não pede resgate
Entretanto, o presidente da Junta da Galiza, Alberto Núñez Feijóo, afirmou que a comunidade está "blindada" contra uma intervenção e assegurou que não vai pedir "qualquer tipo de resgate".
Também o presidente do Governo da Extremadura espanhola, José Antonio Monago, já assegurou que a região "não vai recorrer a qualquer mecanismo de resgate".
Na sexta-feira, a Comunidade Valenciana anunciou que vai recorrer ao auxílio do Governo espanhol, acedendo ao FLA, um mecanismo criado há uma semana pelo executivo liderado por Mariano Rajoy.
Na sequência deste anúncio, os juros exigidos pelos investidores para comprarem dívida pública espanhola, atingiram novos máximos.
O reflexo do pedido de ajuda de Valência também se fez sentir na bolsa espanhola, com o índice de referência (IBEX 35) a desvalorizar quase seis por cento, a maior queda da Europa.