Notícia
Espanha anuncia mais 3.000 milhões de euros para apoios a consumidores
As novas medidas vão estar em vigor até ao final de 2023 e abrangem, no seu conjunto, cerca de 40 por cento das famílias espanholas.
13 de Outubro de 2022 às 13:10
Espanha vai desbloquear mais 3.000 milhões de euros em ajudas a consumidores para responder à subida dos preços da energia, anunciou esta quinta-feira o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez (na foto).
As novas medidas vão estar em vigor até ao final de 2023 e abrangem, no seu conjunto, cerca de 40 por cento das famílias espanholas, disse Sánchez, durante um debate no Congresso dos Deputados (parlamento).
O novo pacote prevê um aumento das ajudas diretas a consumidores com menores rendimentos para pagar as contas da energia ou comprar botijas de gás e uma nova tarifa para os casos de aquecimentos que dependem de caldeiras comunitárias, em condomínios, que o Governo espanhol estima que reduza em mais de metade as faturas que no inverno chegariam a estas famílias.
O novo pacote de ajudas será aprovado pelo Conselho de Ministros na próxima semana e vai juntar-se às medidas que o governo espanhol tem vindo a adotar para responder à inflação, sobretudo ao aumento dos preços na energia.
Pedro Sánchez sublinhou hoje que Espanha já aprovou medidas equivalentes a quase 3% do Produto Interno Bruto (PIB), mais de 35.000 milhões de euros, entre ajudas diretas a consumidores e empresas e benefícios fiscais, como a redução do imposto sobre o consumo (IVA) da eletricidade e do gás para 5%.
É um dos "maiores planos de choque" da União Europeia para responder à inflação, afirmou.
O primeiro-ministro e líder do partido socialista espanhol (PSOE) defendeu que as medidas que têm sido adotadas "estão a funcionar" e Espanha tem hoje "uma inflação elevada, mas inferior à média europeia", voltando a considerar que foram aprendidas "lições importantes" com crises passadas, em que foram adotadas "respostas neoliberais de cortes" que não resultaram e de que as economias europeias levaram mais de uma década a recuperar.
Sánchez congratulou-se também por a União Europeia estar a seguir e a debater as fórmulas de resposta à crise energética postas em marcha ou defendidas por Espanha desde há "mais de uma ano", ainda antes do início da guerra na Ucrânia, em fevereiro passado, como a reforma do mercado elétrico e a separação do preço do gás do da eletricidade, para "converter a solução ibérica em solução europeia".
Na terça-feira passada, o Governo espanhol aprovou um plano de poupança e eficiência energética com o qual pretende diminuir de 5,1% a 13,5% o consumo de gás até março de 2023, como acordado no seio da União Europeia.
O plano tem 73 medidas de poupança e eficiência de consumo de eletricidade e gás, de ajudas aos consumidores ou de apoio à transição para novas formas de abastecimento e fontes de energia, com recurso a fundos europeus do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
As novas medidas vão estar em vigor até ao final de 2023 e abrangem, no seu conjunto, cerca de 40 por cento das famílias espanholas, disse Sánchez, durante um debate no Congresso dos Deputados (parlamento).
O novo pacote de ajudas será aprovado pelo Conselho de Ministros na próxima semana e vai juntar-se às medidas que o governo espanhol tem vindo a adotar para responder à inflação, sobretudo ao aumento dos preços na energia.
Pedro Sánchez sublinhou hoje que Espanha já aprovou medidas equivalentes a quase 3% do Produto Interno Bruto (PIB), mais de 35.000 milhões de euros, entre ajudas diretas a consumidores e empresas e benefícios fiscais, como a redução do imposto sobre o consumo (IVA) da eletricidade e do gás para 5%.
É um dos "maiores planos de choque" da União Europeia para responder à inflação, afirmou.
O primeiro-ministro e líder do partido socialista espanhol (PSOE) defendeu que as medidas que têm sido adotadas "estão a funcionar" e Espanha tem hoje "uma inflação elevada, mas inferior à média europeia", voltando a considerar que foram aprendidas "lições importantes" com crises passadas, em que foram adotadas "respostas neoliberais de cortes" que não resultaram e de que as economias europeias levaram mais de uma década a recuperar.
Sánchez congratulou-se também por a União Europeia estar a seguir e a debater as fórmulas de resposta à crise energética postas em marcha ou defendidas por Espanha desde há "mais de uma ano", ainda antes do início da guerra na Ucrânia, em fevereiro passado, como a reforma do mercado elétrico e a separação do preço do gás do da eletricidade, para "converter a solução ibérica em solução europeia".
Na terça-feira passada, o Governo espanhol aprovou um plano de poupança e eficiência energética com o qual pretende diminuir de 5,1% a 13,5% o consumo de gás até março de 2023, como acordado no seio da União Europeia.
O plano tem 73 medidas de poupança e eficiência de consumo de eletricidade e gás, de ajudas aos consumidores ou de apoio à transição para novas formas de abastecimento e fontes de energia, com recurso a fundos europeus do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).