Notícia
Era do dólar fraco está no fim
Parece estar a chegar ao fim a era do euro forte. O travão da economia e o alívio da inflação dão condições ao BCE para descer juros. O que, aliado ao maior optimismo para os EUA, coloca o euro sob pressão.
13 de Agosto de 2008 às 00:01
Parece estar a chegar ao fim a era do euro forte. O travão da economia e o alívio da inflação dão condições ao BCE para descer juros. O que, aliado ao maior optimismo para os EUA, coloca o euro sob pressão.
A fase do euro forte parece ter os dias contados. Depois de meses consecutivos a acumular recordes históricos em relação ao dólar, superando os 1,60 dólares, a moeda europeia deverá começar a sofrer os efeitos do travão na economia da Zona Euro. Esta é a posição unânime dos economistas consultados pelo Negócios, que consideram que a subida da moeda norte-americana na última semana veio para ficar.
Depois de ontem ter atingido um novo mínimo de quase seis meses (1,4816 dólares), acumulando para mais de 4% a queda da última semana, é provável que o euro venha a estender estas perdas.
"Há muitas surpresas negativas que estão a sair da economia europeia, muito mais agora do que durante o pior da crise. Só agora é que vimos estes primeiros sinais de fragilidade da Europa, enquanto nos EUA as más notícias já foram incorporadas há muito tempo e não foram tão más quanto o esperado", explica James McCormick.
A fase do euro forte parece ter os dias contados. Depois de meses consecutivos a acumular recordes históricos em relação ao dólar, superando os 1,60 dólares, a moeda europeia deverá começar a sofrer os efeitos do travão na economia da Zona Euro. Esta é a posição unânime dos economistas consultados pelo Negócios, que consideram que a subida da moeda norte-americana na última semana veio para ficar.
"Há muitas surpresas negativas que estão a sair da economia europeia, muito mais agora do que durante o pior da crise. Só agora é que vimos estes primeiros sinais de fragilidade da Europa, enquanto nos EUA as más notícias já foram incorporadas há muito tempo e não foram tão más quanto o esperado", explica James McCormick.