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Endividamento da economia renova máximos. Atinge 782,5 mil milhões em abril

Em abril, o endividamento do setor não financeiro (administrações públicas, empresas e particulares) aumentou 5,1 mil milhões de euros, para 782,5 mil milhões de euros.

Leonhard Foeger/Reuters
O endividamento da economia voltou a aumentar em abril e atingiu um novo recorde. O reforço mensal foi de 5,1 mil milhões de euros, para 782,5 mil milhões de euros, com tanto o setor público como as empresas a aumentarem o endividamento, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Banco de Portugal.

"Em abril, o endividamento do setor não financeiro (administrações públicas, empresas e particulares) aumentou 5,1 mil milhões de euros, para 782,5 mil milhões de euros", refere o relatório.

O endividamento do setor público (administrações públicas e empresas públicas) aumentou 4,4 mil milhões de euros, para 355 mil milhões de euros. Cresceu o endividamento perante o exterior (2,2 mil milhões de euros), o setor financeiro (1,6 mil milhões de euros) e as próprias administrações públicas (1,1 mil milhões de euros).

"Este crescimento foi parcialmente compensado pela diminuição do endividamento junto dos particulares (0,6 mil milhões de euros)", aponta o Banco de Portugal.

Já o endividamento do setor privado (empresas privadas e particulares) aumentou 700 milhões de euros, para 432,6 mil milhões de euros. O endividamento das empresas privadas cresceu 0,3 mil milhões de euros, sobretudo junto do exterior.

O endividamento dos particulares subiu 400 milhões de euros, exclusivamente junto do setor financeiro. O endividamento dos particulares aumentou 3,9% relativamente ao período homólogo, valor similar ao verificado em março.

As empresas privadas endividaram-se mais 4,4% do que em abril de 2021, o que correspondeu a uma desaceleração de 0,6 pontos percentuais (pp) em relação ao mês anterior.

(Notícia atualizada às 11:20)
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