Notícia
Empresas europeias preocupadas com desaceleração económica da China
A Câmara de Comércio da União Europeia na China mostra-se preocupada com o abrandamento da economia chinesa e com as dúvidas sobre a relação que o país quer manter com as empresas estrangeiras.
20 de Setembro de 2023 às 07:54
O relatório anual da Câmara de Comércio da União Europeia na China, divulgado esta quarta-feira, revelou uma recuperação no consumo doméstico aquém do esperado, após o fim da política de "zero casos" de covid-19, afetou significativamente a atividade industrial e os preços no país.
O presidente do grupo empresarial, Jens Eskelund, destacou ainda a incerteza sobre a relação que a China quer manter com as empresas estrangeiras, apontando a "ambiguidade" entre o foco de Pequim na segurança nacional e na autossuficiência versus o compromisso com a reforma e a abertura.
Esta "confusão" gerou "desafios adicionais" para as empresas europeias que operam no país asiático.
O relatório também abordou problemas económicos persistentes na China, como o aumento da dívida pública e os desafios no setor imobiliário, que continuam por resolver.
O documento indicou que o dividendo demográfico da China "está a diminuir" e que a taxa de desemprego jovem urbano atingiu "níveis recorde", levantando preocupações adicionais sobre a saúde económica do país.
Destacou também a falta de transparência nos dados económicos e as dificuldades que as empresas estrangeiras enfrentam no acesso a informação fiável e completa.
O desequilíbrio na balança comercial entre a Europa e a China foi também mencionado, uma vez que as exportações chinesas para a Europa aumentaram consideravelmente.
Segundo Eskelund, as exportações europeias para a China ascenderam a cerca de 200 mil milhões de euros, no ano passado, enquanto a China vendeu mais de 600 mil milhões de euros em bens.
As empresas europeias na China procuram "clareza e estabilidade" para as suas operações e permanecem atentas à evolução da situação económica no país asiático, lê-se no documento.
O presidente do grupo empresarial, Jens Eskelund, destacou ainda a incerteza sobre a relação que a China quer manter com as empresas estrangeiras, apontando a "ambiguidade" entre o foco de Pequim na segurança nacional e na autossuficiência versus o compromisso com a reforma e a abertura.
O relatório também abordou problemas económicos persistentes na China, como o aumento da dívida pública e os desafios no setor imobiliário, que continuam por resolver.
O documento indicou que o dividendo demográfico da China "está a diminuir" e que a taxa de desemprego jovem urbano atingiu "níveis recorde", levantando preocupações adicionais sobre a saúde económica do país.
Destacou também a falta de transparência nos dados económicos e as dificuldades que as empresas estrangeiras enfrentam no acesso a informação fiável e completa.
O desequilíbrio na balança comercial entre a Europa e a China foi também mencionado, uma vez que as exportações chinesas para a Europa aumentaram consideravelmente.
Segundo Eskelund, as exportações europeias para a China ascenderam a cerca de 200 mil milhões de euros, no ano passado, enquanto a China vendeu mais de 600 mil milhões de euros em bens.
As empresas europeias na China procuram "clareza e estabilidade" para as suas operações e permanecem atentas à evolução da situação económica no país asiático, lê-se no documento.