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Empresas de trabalho temporário alcançam faturação recorde de 1.550 milhões em 2022
Para 2023, a consultora antevê que a faturação do trabalho temporário continuará a crescer, bem como o número de trabalhadores, embora a um ritmo mais baixo do que nos anos anteriores, em linha com as previsões macroeconómicas menos favoráveis.
23 de Fevereiro de 2023 às 12:24
A faturação das empresas portuguesas de trabalho temporário cresceu 10,6% em 2022, alcançando um novo máximo histórico de 1.550 milhões de euros, revela o "Estudo Setorial DBK: Trabalho Temporário" que a consultora Informa D&B realizou para este setor, divulgado esta quinta-feira.
Já em 2021 o setor tinha registado um crescimento do volume de negócios na ordem dos 22%, o que permitiu recuperar grande parte do volume de negócios perdido em 2020, devido ao impacto da pandemia na economia. Esta tendência manteve-se em 2022, graças a um "contexto macroeconómico favorável, marcado pelo aumento da atividade empresarial e o baixo desemprego, que favoreceu o crescimento do volume de negócios deste setor", analisou a Informa D&B em comunicado.
Para 2023, a consultora antevê que a faturação do trabalho temporário continuará a crescer, bem como o número de trabalhadores, embora a um ritmo mais baixo do que nos anos anteriores, em linha com as previsões macroeconómicas menos favoráveis, refere o mesmo comunicado. Segundo a análise, o número de empregados por estas empresas aumentou 12,5% no ano passado, para 94.431.
Quanto à caracterização do tecido empresarial do setor, o mercado é liderado por um reduzido grupo de multinacionais, em conjunto com alguns operadores nacionais de grande dimensão, geralmente ligados a grupos multisserviços com presença noutros setores intensivos em mão-de-obra.
A oferta setorial caracteriza-se por um alto grau de concentração, com as cinco principais empresas a deter 33% do volume de faturação em 2021, que passa a 47% quando se consideram as dez principais.
No final de 2022, as empresas autorizadas a operar no setor de trabalho temporário em Portugal eram 243, ligeiramente acima face ao número registado no ano anterior. A zona de Lisboa, com 122 empresas, e a zona Norte, com 71 operadores, são as que contam com maior número de empresas. Nas restantes regiões localizam-se menos de vinte sociedades autorizadas.
Já em 2021 o setor tinha registado um crescimento do volume de negócios na ordem dos 22%, o que permitiu recuperar grande parte do volume de negócios perdido em 2020, devido ao impacto da pandemia na economia. Esta tendência manteve-se em 2022, graças a um "contexto macroeconómico favorável, marcado pelo aumento da atividade empresarial e o baixo desemprego, que favoreceu o crescimento do volume de negócios deste setor", analisou a Informa D&B em comunicado.
Quanto à caracterização do tecido empresarial do setor, o mercado é liderado por um reduzido grupo de multinacionais, em conjunto com alguns operadores nacionais de grande dimensão, geralmente ligados a grupos multisserviços com presença noutros setores intensivos em mão-de-obra.
A oferta setorial caracteriza-se por um alto grau de concentração, com as cinco principais empresas a deter 33% do volume de faturação em 2021, que passa a 47% quando se consideram as dez principais.
No final de 2022, as empresas autorizadas a operar no setor de trabalho temporário em Portugal eram 243, ligeiramente acima face ao número registado no ano anterior. A zona de Lisboa, com 122 empresas, e a zona Norte, com 71 operadores, são as que contam com maior número de empresas. Nas restantes regiões localizam-se menos de vinte sociedades autorizadas.