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Emprego dos EUA terá ficado 800 mil abaixo das estimativas

Os números dos postos de trabalho gerados até março terão sido inferiores em 818.000 empregos face ao inicialmente previsto, de acordo com uma revisão dos dados, contribuindo para a pressão sobre a Fed para cortar juros    

DR
21 de Agosto de 2024 às 17:55
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Numa nova indicação de que o mercado de trabalho dos EUA poderá não ter estado tão robusto como os dados iniciais apontavam, uma revisão dos dados laborais refere que podem ter sido criados menos 818.000 empregos nos 12 meses até março deste ano, face aos 2,9 milhões inicialmente apontados, o que pode ser mais um argumento para que a Reserva Federal corte as taxas de juro para reanimar a economia.

  

De acordo com um relatório do uma revisão do Departamento de Trabalho dos EUA publicada esta quarta-feira, a economia, em vez de ter gerado os estimados 246.000 empregos por mês, poderá ter ficado em média pela criação de 178.000 postos de trabalho, uma revisão em baixa de cerca de 30% que já era esperada pelos analistas.   

Contudo, a revisão é apenas uma estimativa preliminar, com os números oficiais a apenas serem conhecidos em fevereiro, e não significa que os números do emprego posteriores a março sejam revistos em baixa. O relatório baseia-se numa análise aos registos de emprego estaduais, sendo mais abrangente do que o relatório do emprego mensal, publicado habitualmente na primeira sexta-feira de cada mês.

 

Os dados eram aguardados com expectativa pelos investidores, visto que os mais recentes números da criação de emprego, divulgados no início de agosto, ficaram a cerca de metade da média recente e abaixo das previsões. Os payrolls, como são conhecidos, desceram para 114.000 e a taxa de desemprego subiu para 4,3%, causando um mini "crash" nas bolsas mundiais.

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