Notícia
Emmanuel Macron critica "corrida desenfreada" do Irão ao nuclear
O Irão começou a enriquecer urânio em até 60%, bem acima do limite de 3,67% estabelecido pelo acordo de 2015 sobre o seu programa nuclear, aproximando-se dos 90% necessários para produzir uma bomba atómica.
03 de Fevereiro de 2023 às 08:56
O Presidente francês, Emmanuel Macron, denunciou esta quinta-feira "a corrida desenfreada" do Irão no seu programa nuclear e alertou Teerão que o seguimento dessa trajetória não ficará sem "consequências".
Macron manteve na quinta-feira à noite um jantar com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, líder de um país inimigo regional de Teerão.
"O Presidente da República [francesa] reiterou a firmeza necessária face à corrida desenfreada do Irão, que a continuar terá inevitavelmente consequências, e a falta de transparência deste país para com a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA)", destacou a presidência francesa em comunicado.
O Irão começou a enriquecer urânio em até 60%, bem acima do limite de 3,67% estabelecido pelo acordo de 2015 sobre o seu programa nuclear, aproximando-se dos 90% necessários para produzir uma bomba atómica.
Teerão também ameaça tomar medidas "recíprocas" caso a União Europeia decida colocar a Guarda Revolucionária do Irão, o exército ideológico da República Islâmica, na 'lista negra' de organizações terroristas, como deseja o Parlamento Europeu.
Os líderes iranianos também ameaçam retirar-se do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP) e expulsar os inspetores da AIEA das suas instalações nucleares.
Macron e Netanyahu também "expressaram a sua forte preocupação com as atividades desestabilizadoras do Irão em toda a região", sublinhou a presidência francesa.
O Departamento de Defesa dos EUA (Pentágono) anunciou na quarta-feira uma grande apreensão de armas iranianas destinadas ao Iémen, realizada em janeiro por "aliados ocidentais" não identificados, que se acredita serem soldados das forças especiais francesas, segundo o Wall Street Journal.
Kiev e os aliados ocidentais acusaram a Rússia de usar 'drones' de fabrico iraniano para realizar ataques na Ucrânia, causando danos significativos à infraestrutura civil e de energia.
Em resposta, o Ocidente sancionou várias empresas e generais iranianos, incluindo o Chefe do Estado-Maior do Irão, o general Mohamad Bagheri.
O Presidente francês sublinhou ainda, segundo a mesma nota de imprensa, que "o apoio iraniano à agressão russa na Ucrânia expôs o Irão a sanções e a um crescente isolamento".
Macron manteve na quinta-feira à noite um jantar com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, líder de um país inimigo regional de Teerão.
O Irão começou a enriquecer urânio em até 60%, bem acima do limite de 3,67% estabelecido pelo acordo de 2015 sobre o seu programa nuclear, aproximando-se dos 90% necessários para produzir uma bomba atómica.
Teerão também ameaça tomar medidas "recíprocas" caso a União Europeia decida colocar a Guarda Revolucionária do Irão, o exército ideológico da República Islâmica, na 'lista negra' de organizações terroristas, como deseja o Parlamento Europeu.
Os líderes iranianos também ameaçam retirar-se do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP) e expulsar os inspetores da AIEA das suas instalações nucleares.
Macron e Netanyahu também "expressaram a sua forte preocupação com as atividades desestabilizadoras do Irão em toda a região", sublinhou a presidência francesa.
O Departamento de Defesa dos EUA (Pentágono) anunciou na quarta-feira uma grande apreensão de armas iranianas destinadas ao Iémen, realizada em janeiro por "aliados ocidentais" não identificados, que se acredita serem soldados das forças especiais francesas, segundo o Wall Street Journal.
Kiev e os aliados ocidentais acusaram a Rússia de usar 'drones' de fabrico iraniano para realizar ataques na Ucrânia, causando danos significativos à infraestrutura civil e de energia.
Em resposta, o Ocidente sancionou várias empresas e generais iranianos, incluindo o Chefe do Estado-Maior do Irão, o general Mohamad Bagheri.
O Presidente francês sublinhou ainda, segundo a mesma nota de imprensa, que "o apoio iraniano à agressão russa na Ucrânia expôs o Irão a sanções e a um crescente isolamento".