Notícia
Egipto: 74 mortos numa das maiores tragédias de sempre
74 mortos e 188 feridos é o balanço oficial dos confrontos registados em Port Said, Egito, no final do jogo de futebol entre do Al-Ahly, treinado pelo português Manuel José, e o Al-Masry.
02 de Fevereiro de 2012 às 00:10
Os números foram avançados em comunicado pelo o governo egípcio, que dá conta da morte de um polícia e da detenção de 47 pessoas, enquanto a Irmandade Muçulmana responsabilizou os apoiantes do antigo presidente, Hosni Mubarak, pelos actos de violência. Um representante da maior força política egípcia, eleito para o parlamento, Essam al-Erian, afirmou, através de um comunicado colocado no sítio do Partido Liberdade e Justiça na internet, que "os acontecimentos em Port Said foram planeados e são uma mensagem dos apoiantes do antigo regime".
Os confrontos que levaram a uma das maiores tragédias de sempre em eventos desportivas, começou mal o árbitro deu por terminado o jogo em que o Al-Masry impôs a primeira derrota da temporada ao Al-Ahly (3-1), na 17.ª jornada do campeonato egípcio, com os adeptos a atirarem pedras, tochas e garrafas, tendo inclusive ferido alguns jogadores.
Manuel José, em declarações à SIC Notícias, descreveu a situação como o "caos completo", depois de ter sido agredido a soco e pontapé, antes de ser retirado do relvado por seguranças e conduzido para um quartel fora da cidade.
O seu adjunto, Pedro Barny, e os jogadores ficaram no balneário até passarem os momentos mais tensos e o chefe da junta militar egípcia, Mohamed Husein Tantaui, ordenou que dois helicópteros do exército se deslocassem a Port Said para retirar a equipa do Al-Ahly e os seus adeptos.
O delegado de saúde de Port Said, Helmy Ali al Atny, explicou que a maioria das mortes resultou de fracturas no rosto e hemorragias internas, mas que também houve um grande número de feridos devido à queda de grades de protecção do estádio. Apesar de o balanço oficial indicar 188 feridos, várias fontes apontam para um número a rondar os mil.
Entretanto, a Federação Egípcia de futebol decidiu suspender indefinidamente o campeonato da primeira divisão e o governo egípcio, liderado pelo primeiro-ministro Kamal Ganzuri, vai reunir-se de emergência na quinta-feira, para debater os graves incidentes, estando já em curso uma investigação aos acontecimentos.
Ao mesmo tempo, houve um incêndio nas bancadas de num estádio do Cairo, onde se disputava o jogo entre o Al-Ismailiya e o Zamalek, que foi suspenso.
Os confrontos que levaram a uma das maiores tragédias de sempre em eventos desportivas, começou mal o árbitro deu por terminado o jogo em que o Al-Masry impôs a primeira derrota da temporada ao Al-Ahly (3-1), na 17.ª jornada do campeonato egípcio, com os adeptos a atirarem pedras, tochas e garrafas, tendo inclusive ferido alguns jogadores.
O seu adjunto, Pedro Barny, e os jogadores ficaram no balneário até passarem os momentos mais tensos e o chefe da junta militar egípcia, Mohamed Husein Tantaui, ordenou que dois helicópteros do exército se deslocassem a Port Said para retirar a equipa do Al-Ahly e os seus adeptos.
O delegado de saúde de Port Said, Helmy Ali al Atny, explicou que a maioria das mortes resultou de fracturas no rosto e hemorragias internas, mas que também houve um grande número de feridos devido à queda de grades de protecção do estádio. Apesar de o balanço oficial indicar 188 feridos, várias fontes apontam para um número a rondar os mil.
Entretanto, a Federação Egípcia de futebol decidiu suspender indefinidamente o campeonato da primeira divisão e o governo egípcio, liderado pelo primeiro-ministro Kamal Ganzuri, vai reunir-se de emergência na quinta-feira, para debater os graves incidentes, estando já em curso uma investigação aos acontecimentos.
Ao mesmo tempo, houve um incêndio nas bancadas de num estádio do Cairo, onde se disputava o jogo entre o Al-Ismailiya e o Zamalek, que foi suspenso.