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Economia portuguesa cresceu 2% no terceiro trimestre

A economia portuguesa cresceu 2% durante o terceiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2006, segundo a estimativa elaborada pelo núcleo de estudos de conjuntura da economia portuguesa (NECEP) da Universidade Católica. As previsões p

10 de Outubro de 2007 às 18:28
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A economia portuguesa cresceu 2% durante o terceiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2006, segundo a estimativa elaborada pelo núcleo de estudos de conjuntura da economia portuguesa (NECEP) da Universidade Católica. As previsões para 2007 e 2008 foram revistas em ligeira baixa.

Este número representa uma aceleração do ritmo de evolução da actividade económica que, de Abril a Maio, se fixou em 1,6%. Em relação segundo trimestre de 2007, a progressão terá sido de 0,6%, de acordo com os cálculos dos economistas da Católica.

No documento-síntese de conjuntura, o NECEP refere que o país atravessa uma fase de "retoma lenta e crescimento ainda modesto, mas com sinais de melhoria face ao passado recente". Ainda assim, a Universidade Católica decidiu rever em "ligeira baixa" as previsões de crescimento da economia portuguesa para este ano e 2008, adiantando um crescimento médio de 1,9% para o corrente exercício (contra uma projecção anterior de 2,1%), e de 2,1% para o próximo ano (contra uma projecção anterior de 2,3%).

O desempenho da economia nacional para 2008, conforme sublinha o NECEP, "não reflecte ainda os eventuais efeitos adversos da nova envolvente externa, admitindo o núcleo de estudos da Católica que "a crise de liquidez nos mercados financeiros possa vir a afectar negativamente" a actividade em Portugal a partir de meados do ano que vem, "retirando cerca de 0,2 pontos percentuais ao crescimento do produto interno bruto (PIB)":

Apesar deste alerta, os economistas do núcleo de estudos acrescentam não ser "crível, para já, que este eventual abrandamento da economia portuguesa durante o próximo ano ponha em causa a sua trajectória de recuperação". No entanto, "contribuirá certamente para tornar essa recuperação ainda mais lenta, que devido ao eventual adiamento das intenções de investimento das empresas, quer devido à enorme dependência que o crescimento nacional tem exibido face à componente externa", remata o documento.  

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