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Economia nacional cresce 3,3% em 2000

O produto interno bruto (PIB) nacional cresceu 3,3% em 2000, face ao ano anterior, beneficiando da aceleração verificada na segunda metade do ano passado, anunciou o Instituto Nacional de Estatística (INE) em comunicado.

27 de Abril de 2001 às 11:01
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O produto interno bruto (PIB) nacional cresceu 3,3% em 2000, face ao ano anterior, beneficiando da aceleração verificada na segunda metade do ano passado, anunciou o Instituto Nacional de Estatística (INE) em comunicado.

Em 1999 a economia nacional também cresceu 3,3%.

No último trimestre de 2000, o PIB nacional registou um crescimento homólogo de 3,4%, depois de aumentar 3,6% nos três meses anteriores, números que se situaram acima dos atingidos nos primeiros dois trimestres do ano passado, quando a economia portuguesa cresceu a uma taxa de 3,3% e 2,9%, respectivamente.

De acordo com o INE, a progressão do PIB verificada no total do ano 2000 esteve relacionada com a subida da procura externa, «sobretudo no segundo semestre», enquanto a procura interna cresceu 3,2%, contra os 5,3% registados em 1999.

As exportações portuguesas aumentaram 6,6% no ano passado, enquanto as importações registaram uma progressão de 5,1% face a 1999. No último trimestre do ano, as remessas para o estrangeiro subiram 6,5% em termos homólogos, tendo as importações crescido 0,7% no mesmo período.

O consumo privado apresentou uma taxa de crescimento inferior ao ano anterior, em particular no segmento dos bens duradouros, enquanto ao nível do investimento verificou-se uma descida na taxa de crescimento anual em todas as componentes, à excepção da construção, que apresentou uma «ligeira melhoria», referiu a mesma fonte.

No último trimestre do ano passado, a despesa nacional apresentou um abrandamento, com o consumo privado a crescer 1,8%, contra 2,6% nos três meses anteriores, e a despesa pública a subir 3,1%, face aos 3,6% do terceiro trimestre.

O investimento nacional cresceu 4% no total do ano 2000, tendo apresentado uma diminuição homóloga de 0,6% nos últimos três meses do ano passado. Em 1999, o investimento tinha aumentado 7,9% face ao ano anterior.

No final do último ano, houve ainda reduções «significativas» nas reservas de produtos petrolíferos e automóveis, que ajudou a explicar a «contribuição negativa da variação de existências para a evolução anual do PIB», segundo o INE.

Relativamente à oferta, os ramos ligados ao sector dos serviços foram os mais dinâmicos, segundo o INE, que destacou também o comportamento do sector da construção, responsável por um crescimento de 5% face a 1999.

Previsões apontam para abrandamento da economia em 2001

A generalidade das previsões avançadas até agora relativamente ao corrente ano apontam para uma descida do ritmo de crescimento da economia nacional, sendo a estimativa do Governo a que apresenta os valores mais elevados, apontando para uma progressão do PIB na ordem dos 3%.

A Comissão Europeia avançou esta semana com uma previsão de aumento do PIB nacional em cerca de 2,6% em 2001, valores que, caso se confirmem, implicam que Portugal vai divergir dos restantes parceiros da Zona Euro, que deverá crescer em média 2,8% em 2001, de acordo com a mesma entidade.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou também no decorrer desta semana as suas previsões para a evolução da economia nacional, tendo avançado com a taxa de crescimento de 2,4% para o PIB português em 2001.

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