Notícia
Economia britânica só volta a crescer em 2010
A economia do Reino Unido não deverá registar um trimestre de crescimento positivo durante este ano, antecipa a Confederação da Indústria Britânica, que aconselha ainda o Banco de Inglaterra a alargar o seu plano de impressão de moeda e ao diálogo político entre trabalhistas e conservadores.
A economia do Reino Unido não deverá registar um trimestre de crescimento positivo durante este ano, antecipa a Confederação da Indústria Britânica, que aconselha ainda o Banco de Inglaterra a alargar o seu plano de impressão de moeda e ao diálogo político entre trabalhistas e conservadores.
De acordo com as estimativas hoje divulgadas por esta Confederação, a economia irá contrair 0,3% no segundo semestre e 0,1% no terceiro, com o PIB a estagnar nos últimos três meses de 2009.
O PIB britânico deve expandir-se 0,1% entre Janeiro e Março de 2010 e 0,3% nos três meses seguintes. O maior ‘lobby’ empresarial do país prevê ainda que o desemprego continue a subir até ao próximo ano, afectando o máximo de três milhões de pessoas.
Depois das autoridades monetárias terem confirmado nas últimas semanas a intenção de introduzir 125 mil milhões de libras (147 milhões de euros) de um total de 150 mil milhões de libras autorizados, o principal conselheiro económico da Confederação da Indústria Britânica, Ian McCafferty frisou hoje em conferência de imprensa que “pode bem haver uma justificação para estender um pouco mais os 150 mil milhões de libras para assegurar que não haverá um novo recuo”.
Ainda de acordo com a Bloomberg, que cita o relatório da CIB, o governo trabalhista e a oposição dos ‘Tories’, liderados pelo conservador David Cameron, devem trabalhar juntos na forma de recuperação das finanças públicas britânicas, arruinadas nos últimos meses pelo Executivo com o plano de ajuda aos bancos e trabalhadores locais.
“Qualquer que seja o partido que vença as próximas eleições terá um mandato para produzir uma acção radical”, explicitou John Cridland, vice-director Geral da Confederação Industrial.
A quebra acentuada nas receitas fiscais, que continuará enquanto a economia não recuperar, fará aumentar o défice orçamental britânico para um valor recorde estimado de 175 mil milhões de libras (206,4 mil milhões de euros) no final deste ano.
De acordo com as estimativas hoje divulgadas por esta Confederação, a economia irá contrair 0,3% no segundo semestre e 0,1% no terceiro, com o PIB a estagnar nos últimos três meses de 2009.
Depois das autoridades monetárias terem confirmado nas últimas semanas a intenção de introduzir 125 mil milhões de libras (147 milhões de euros) de um total de 150 mil milhões de libras autorizados, o principal conselheiro económico da Confederação da Indústria Britânica, Ian McCafferty frisou hoje em conferência de imprensa que “pode bem haver uma justificação para estender um pouco mais os 150 mil milhões de libras para assegurar que não haverá um novo recuo”.
Ainda de acordo com a Bloomberg, que cita o relatório da CIB, o governo trabalhista e a oposição dos ‘Tories’, liderados pelo conservador David Cameron, devem trabalhar juntos na forma de recuperação das finanças públicas britânicas, arruinadas nos últimos meses pelo Executivo com o plano de ajuda aos bancos e trabalhadores locais.
“Qualquer que seja o partido que vença as próximas eleições terá um mandato para produzir uma acção radical”, explicitou John Cridland, vice-director Geral da Confederação Industrial.
A quebra acentuada nas receitas fiscais, que continuará enquanto a economia não recuperar, fará aumentar o défice orçamental britânico para um valor recorde estimado de 175 mil milhões de libras (206,4 mil milhões de euros) no final deste ano.