Notícia
Economia europeia diz adeus à travagem de 2019 e começa 2020 com o pé no acelerador
A economia da Zona Euro arrancou o ano a acelerar, deixando para trás a travagem que marcou o ano passado, apontam os dados do PMI.
A economia europeia estará a viver melhores momentos. Após a travagem acentuada que se registou em 2019, o PIB da Zona Euro começou 2020 com uma aceleração, destacando-se a força do setor dos serviços e a recuperação do setor industrial.
De acordo com os dados revelados esta quarta-feira, 5 de fevereiro, pela Markit Economics, a estimativa provisória do PMI compósito – que mede a atividade da indústria e dos serviços, antecipando o PIB – fixou-se em 51.3 pontos em janeiro, um máximo de agosto, acima do esperado pelos analistas. Em dezembro, o PMI estava nos 50.9 pontos.
Os números mostram assim que a procura interna mantém-se robusta dada a baixa taxa de desemprego, o que não foi afetado de forma substancial pela fraqueza da indústria. Ainda que as empresas continuem a enfrentar vários desafios, a confiança dos empresários sobre os próximos 12 meses aumentou para máximos desde setembro de 2018.
"A indústria transformadora está a mostrar sinais de estabilização após a forte recessão registada no ano passado e o crescimento dos serviços mantém-se encorajadoramente resiliente", considera o economista-chefe da IHS Markit, Chris Williamson, que prevê uma contínua aceleração da economia ao longo do ano. Ao contrário do que se temia, a travagem na indústria não "contagiou" os serviços.
Ainda assim, o economista classifica o crescimento de "modesto" e "moderado" face aos anos anteriores da expansão económica desde a crise. Williamson refere que, para já, o PIB do primeiro trimestre aponta para um crescimento de 0,2% em cadeia (de um trimestre para o seguinte).
Os dados confirmam que a Zona Euro "vai escapar à recessão em 2020, mas que terá dificuldades em superar um crescimento de 1%". É que continua a haver focos de incerteza: a melhoria da relação comercial entre os EUA e a China é positiva, mas o foco norte-americano poderá mudar agora para o setor automóvel europeu; o coronavírus representa um "novo potencial disruptor" para empresas e comércio; e Bruxelas e Londres vão negociar a relação futura.
No ano passado, a economia da Zona Euro cresceu 1,2%, abaixo dos 1,9% registados em 2018. No quarto trimestre de 2019, a economia tinha desacelerado, mas por causa de contrações inesperadas e temporárias do PIB de França, a segunda maior economia da Zona Euro, e do PIB de Itália.
De acordo com os dados revelados esta quarta-feira, 5 de fevereiro, pela Markit Economics, a estimativa provisória do PMI compósito – que mede a atividade da indústria e dos serviços, antecipando o PIB – fixou-se em 51.3 pontos em janeiro, um máximo de agosto, acima do esperado pelos analistas. Em dezembro, o PMI estava nos 50.9 pontos.
"A indústria transformadora está a mostrar sinais de estabilização após a forte recessão registada no ano passado e o crescimento dos serviços mantém-se encorajadoramente resiliente", considera o economista-chefe da IHS Markit, Chris Williamson, que prevê uma contínua aceleração da economia ao longo do ano. Ao contrário do que se temia, a travagem na indústria não "contagiou" os serviços.
Ainda assim, o economista classifica o crescimento de "modesto" e "moderado" face aos anos anteriores da expansão económica desde a crise. Williamson refere que, para já, o PIB do primeiro trimestre aponta para um crescimento de 0,2% em cadeia (de um trimestre para o seguinte).
Os dados confirmam que a Zona Euro "vai escapar à recessão em 2020, mas que terá dificuldades em superar um crescimento de 1%". É que continua a haver focos de incerteza: a melhoria da relação comercial entre os EUA e a China é positiva, mas o foco norte-americano poderá mudar agora para o setor automóvel europeu; o coronavírus representa um "novo potencial disruptor" para empresas e comércio; e Bruxelas e Londres vão negociar a relação futura.
No ano passado, a economia da Zona Euro cresceu 1,2%, abaixo dos 1,9% registados em 2018. No quarto trimestre de 2019, a economia tinha desacelerado, mas por causa de contrações inesperadas e temporárias do PIB de França, a segunda maior economia da Zona Euro, e do PIB de Itália.