Notícia
Economia da zona euro cresce 5,3% em 2021. Portugal abaixo da média
Depois de a economia da zona euro ter recuado 6,3% em 2020 com a pandemia de covid-19, no ano passado os países da moeda única recuperaram e a economia cresceu 5,3%. Portugal cresceu menos do que a média.
A economia da zona euro cresceu 5,3% em 2021, depois de ter recuado 6,4% no ano anterior, o primeiro da pandemia de covid-19, segundo divulgou o Eurostat nesta terça-feira, 8 de março. A economia portuguesa cresceu menos do que a média do euro e da UE.
Segundo o gabinete de estatística da União Europeia (UE), a economia dos 19 Estados-membros do euro cresceu 5,3% em 2021 em termos homólogos. Recorde-se que, em 2020, o primeiro ano da pandemia de covid-19, a economia da zona euro recuou 6,4%. O crescimento dos 27 Estados-membros da UE foi idêntico (5,3%), mas a recessão de 2020 tinha sido inferior (5,9%).
A economia portuguesa, recorde-se, cresceu 4,9% em 2021, depois da recessão histórica do ano anterior. Em 2020, a economia encolheu 8,4% por causa da crise gerada pela pandemia de covid-19, mas no ano seguinte o PIB português recuperou para o maior crescimento em mais de três décadas.
Apesar da recuperação da economia da zona euro em 2021, o último trimestre foi de abrandamento. O PIB da zona euro cresceu 0,3% em cadeia no quarto trimestre do ano passado, quando no trimestre anterior tinha avançado 2,3%. No conjunto da UE também houve abrandamento: depois de ter crescido 2,2% em cadeia no terceiro trimestre, cresceu 0,4% no quarto.
Já Portugal cresceu acima da média da UE e da zona euro no quarto trimestre, avançando 1,6% em cadeia e 5,8% em termos homólogos.
A Eslovénia foi o país que obteve a maior subida do PIB face ao trimestre anterior (5,4%), seguindo-se Malta (2,3%), Espanha e Hungria (ambos com 2%). Mas houve Estados-membros da UE que viram a sua economia recuar no quarto trimestre face ao terceiro: Irlanda (-5,4%), Áustria (-1,5%), Alemanha (-0,3%), Croácia, Letónia e Roménia (-0,1% cada).
Comparando com o mesmo trimestre do ano anterior, o PIB aumentou 4,6% na zona euro e 4,8% na UE no último trimestre de 2021, acelerando face à recuperação registada no quarto trimestre de 2020 (de 4% na zona euro e de 4,2% na UE).
Investimento puxa pelo crescimento
No quarto trimestre de 2021, a despesa de consumo das famílias diminuiu 0,6% tanto na zona Euro como na UE, com os receios da variante Ómicron. No trimestre homólogo, o consumo das famílias cresceu 4,5% na zona euro e 4,3% na UE.
Já o consumo público aumentou 0,5% na zona Euro e 0,6% na UE no quarto trimestre de 2021, acelerando ligeiramente face ao trimestre homólogo.
O destaque vai para a formação bruta de capital fixo, que aumentou 3,5% na zona euro e 3% na UE no quarto trimestre (no trimestre homólogo tinha recuado 0,9% e 0,8%, respetivamente).
As exportações aumentaram 2,9% na zona euro e 3% na UE (acelerando também face ao quarto trimestre de 2020) e as importações aumentaram 4,6% na zona euro e 4,1% in the EU (disparando face ao período homólogo).
Assim, o consumo das famílias teve um contributo negativo para o crescimento do PIB, tanto na zona Euro como na UE (de 0,3 pontos). Já o consumo público e a formação bruta de capital fixo contribuiram positivamente para o crescimento do PIB, em 0,1 pontos e de 0,7 pontos, respetivamente.
(Notícia atualizada às 10:48 com mais informação)
Segundo o gabinete de estatística da União Europeia (UE), a economia dos 19 Estados-membros do euro cresceu 5,3% em 2021 em termos homólogos. Recorde-se que, em 2020, o primeiro ano da pandemia de covid-19, a economia da zona euro recuou 6,4%. O crescimento dos 27 Estados-membros da UE foi idêntico (5,3%), mas a recessão de 2020 tinha sido inferior (5,9%).
Apesar da recuperação da economia da zona euro em 2021, o último trimestre foi de abrandamento. O PIB da zona euro cresceu 0,3% em cadeia no quarto trimestre do ano passado, quando no trimestre anterior tinha avançado 2,3%. No conjunto da UE também houve abrandamento: depois de ter crescido 2,2% em cadeia no terceiro trimestre, cresceu 0,4% no quarto.
Já Portugal cresceu acima da média da UE e da zona euro no quarto trimestre, avançando 1,6% em cadeia e 5,8% em termos homólogos.
A Eslovénia foi o país que obteve a maior subida do PIB face ao trimestre anterior (5,4%), seguindo-se Malta (2,3%), Espanha e Hungria (ambos com 2%). Mas houve Estados-membros da UE que viram a sua economia recuar no quarto trimestre face ao terceiro: Irlanda (-5,4%), Áustria (-1,5%), Alemanha (-0,3%), Croácia, Letónia e Roménia (-0,1% cada).
Comparando com o mesmo trimestre do ano anterior, o PIB aumentou 4,6% na zona euro e 4,8% na UE no último trimestre de 2021, acelerando face à recuperação registada no quarto trimestre de 2020 (de 4% na zona euro e de 4,2% na UE).
Investimento puxa pelo crescimento
No quarto trimestre de 2021, a despesa de consumo das famílias diminuiu 0,6% tanto na zona Euro como na UE, com os receios da variante Ómicron. No trimestre homólogo, o consumo das famílias cresceu 4,5% na zona euro e 4,3% na UE.
Já o consumo público aumentou 0,5% na zona Euro e 0,6% na UE no quarto trimestre de 2021, acelerando ligeiramente face ao trimestre homólogo.
O destaque vai para a formação bruta de capital fixo, que aumentou 3,5% na zona euro e 3% na UE no quarto trimestre (no trimestre homólogo tinha recuado 0,9% e 0,8%, respetivamente).
As exportações aumentaram 2,9% na zona euro e 3% na UE (acelerando também face ao quarto trimestre de 2020) e as importações aumentaram 4,6% na zona euro e 4,1% in the EU (disparando face ao período homólogo).
Assim, o consumo das famílias teve um contributo negativo para o crescimento do PIB, tanto na zona Euro como na UE (de 0,3 pontos). Já o consumo público e a formação bruta de capital fixo contribuiram positivamente para o crescimento do PIB, em 0,1 pontos e de 0,7 pontos, respetivamente.
(Notícia atualizada às 10:48 com mais informação)