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É "arriscado" afirmar que Tratado de Lisboa pode ser salvo
A presidência eslovena da União Europeia (UE) considerou hoje "arriscado" afirmar que será possível salvar o Tratado de Lisboa depois do "não" irlandês, frisando que a Europa necessita de "um pouco de reflexão e análise".
16 de Junho de 2008 às 10:06
A presidência eslovena da União Europeia (UE) considerou hoje "arriscado" afirmar que será possível salvar o Tratado de Lisboa depois do "não" irlandês, frisando que a Europa necessita de "um pouco de reflexão e análise".
"Seria arriscado afirmar que vamos voltar a dar vida ao Tratado quando estamos perante um obstáculo", afirmou o chefe da diplomacia eslovena, Dimitrij Rupel, à chegada a uma reunião com os homólogos europeus, em Luxemburgo.
"É o momento para um pouco de reflexão e análise" sobre a situação, adiantou. "Vamos ouvir o ministro (dos Negócios Estrangeiros irlandês, Michael) Martin. Talvez ele tenha uma solução", referiu.
Pouco depois, foi a vez do ministro irlandês sublinhar ser "demasiado cedo" para propor soluções para o "não" irlandês ao Tratado de Lisboa.
"Consideramos ser demasiado cedo para começar a propor soluções", afirmou Martin à chegada a Luxemburgo
Os dirigentes da União Europeia convidaram o primeiro-ministro da Irlanda, Brian Cowen, a "apresentar a sua análise" da votação e a propor soluções, durante a cimeira europeia, de quinta e sexta-feira em Bruxelas.
Os 27 países da União Europeia devem ratificar o Tratado para que este possa entrar em vigor, como previsto, a 1 de Janeiro de 2008 – 18 já o fizeram, e os demais oito deverão fazê-lo por via parlamentar.
A Irlanda é o único país obrigado pela Constituição a referendar o Tratado. Na quinta-feira, o voto irlandês revelou-se desfavorável, com 53,4% a votar “não” e 46,6% “sim”, mergulhando a União Europeia num novo impasse.
"Seria arriscado afirmar que vamos voltar a dar vida ao Tratado quando estamos perante um obstáculo", afirmou o chefe da diplomacia eslovena, Dimitrij Rupel, à chegada a uma reunião com os homólogos europeus, em Luxemburgo.
Pouco depois, foi a vez do ministro irlandês sublinhar ser "demasiado cedo" para propor soluções para o "não" irlandês ao Tratado de Lisboa.
"Consideramos ser demasiado cedo para começar a propor soluções", afirmou Martin à chegada a Luxemburgo
Os dirigentes da União Europeia convidaram o primeiro-ministro da Irlanda, Brian Cowen, a "apresentar a sua análise" da votação e a propor soluções, durante a cimeira europeia, de quinta e sexta-feira em Bruxelas.
Os 27 países da União Europeia devem ratificar o Tratado para que este possa entrar em vigor, como previsto, a 1 de Janeiro de 2008 – 18 já o fizeram, e os demais oito deverão fazê-lo por via parlamentar.
A Irlanda é o único país obrigado pela Constituição a referendar o Tratado. Na quinta-feira, o voto irlandês revelou-se desfavorável, com 53,4% a votar “não” e 46,6% “sim”, mergulhando a União Europeia num novo impasse.