Em 2010 e 2011, os hospitais e centros de saúde poderão somar 200 contratações de médicos aposentados sem recurso a mecanismos de antecipação, ou seja, duas centenas de médicos vão poder escapar à regra aplicada a toda a restante Administração Pública, continuando assim a acumular um terço da pensão com a totalidade do salário, ou vice-versa.

Os sindicatos consideram este número reduzido. "É claramente insuficiente para suprir as necessidades, quando tivemos à volta de 700 aposentações em 2010", frisou Sérgio Esperança, presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM). Uma opinião partilhada por Carlos Arroz, secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), que, ainda assim, tem dúvidas relativamente ao preenchimento de todas estas vagas.