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Durão Barroso defende apoio contra Iraque caso diplomacia falhe (act)
O Governo defende o apoio aos EUA no conflito contra o Iraque, através de um mandato das Nações Unidas, mas caso não seja possível, Portugal apoia o uso da força, afirmou hoje o primeiro ministro Durão Barroso.
(actualiza com mais declarações do primeiro-ministro)
O Governo defende o apoio aos EUA no conflito contra o Iraque, através de um mandato das Nações Unidas, mas caso não seja possível, Portugal apoia o uso da força, afirmou hoje o primeiro ministro Durão Barroso.«Obviamente que queremos a paz», afirmou Durão Barroso, acrescentando, no entanto que, «se se esgotar a via diplomática, não vamos aguardar impávidos ao ataque iraquiano».
O primeiro ministro, no debate mensal no Parlamento, defendeu uma nova resolução das Nações Unidas, apoiando a manutenção dos inspectores da organização no Iraque contra o desarmamento.
Durão Barroso reforçou que «Portugal deve ter uma posição intransigente em relação Iraque» considerando que «as alianças (neste caso com os EUA, na sede na NATO) são para levar a sério».
«Tenho um sentimento de orgulho na nossa democracia. (...) Acho que o debate foi extremamente esclarecedor», afirmou Durão Barros, à saída do plenário.
O responsável máximo do Governo que Portugal não pode ficar alheado das detenções ocorridas tanto em Espanha, como em Portugal de membros da Al-Qaeda.
Portugal assinou um acordo de apoio aos Estados Unidos com mais sete Estados, entre os quais a Espanha, a República Checa e a Polónia, entre outros.
Barroso admite apoio aos EUA num confronto unilateral contra o IraqueDurão Barroso reforçou dizendo que «estamos a fazer todos os esforços para conseguir uma resolução das Nações Unidas. Nós queremos o respeito internacional, queremos uma acção no Iraque multilateral».
Quanto a uma possível acção unilateral por parte dos EUA e o apoio consequente de Portugal, O mesmo governante escusou-se a tecer comentários relativamente a cenários hipotéticos.
No entanto, ainda sobre esta matéria, o governante salientou que «entre os nossos aliados e o regime despótico e tirano de Saddam Hussein, nós não somos neutros», reforçando que «estamos a fazer todos os esforços que haja uma solução multilateral».
Durão Barroso concluiu dizendo que esta «é uma luta da nova Europa, contra a velha Europa do totalitarismo, da União Soviética».