Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Durão Barroso defende apoio contra Iraque caso diplomacia falhe (act)

O Governo defende o apoio aos EUA no conflito contra o Iraque, através de um mandato das Nações Unidas, mas caso não seja possível, Portugal apoia o uso da força, afirmou hoje o primeiro ministro Durão Barroso.

31 de Janeiro de 2003 às 14:16
  • ...

(actualiza com mais declarações do primeiro-ministro)

O Governo defende o apoio aos EUA no conflito contra o Iraque, através de um mandato das Nações Unidas, mas caso não seja possível, Portugal apoia o uso da força, afirmou hoje o primeiro ministro Durão Barroso.

«Obviamente que queremos a paz», afirmou Durão Barroso, acrescentando, no entanto que, «se se esgotar a via diplomática, não vamos aguardar impávidos ao ataque iraquiano».

O primeiro ministro, no debate mensal no Parlamento, defendeu uma nova resolução das Nações Unidas, apoiando a manutenção dos inspectores da organização no Iraque contra o desarmamento.

Durão Barroso reforçou que «Portugal deve ter uma posição intransigente em relação Iraque» considerando que «as alianças (neste caso com os EUA, na sede na NATO) são para levar a sério».

«Tenho um sentimento de orgulho na nossa democracia. (...) Acho que o debate foi extremamente esclarecedor», afirmou Durão Barros, à saída do plenário.

O responsável máximo do Governo que Portugal não pode ficar alheado das detenções ocorridas tanto em Espanha, como em Portugal de membros da Al-Qaeda.

Portugal assinou um acordo de apoio aos Estados Unidos com mais sete Estados, entre os quais a Espanha, a República Checa e a Polónia, entre outros.

Barroso admite apoio aos EUA num confronto unilateral contra o Iraque

Durão Barroso reforçou dizendo que «estamos a fazer todos os esforços para conseguir uma resolução das Nações Unidas. Nós queremos o respeito internacional, queremos uma acção no Iraque multilateral».

Quanto a uma possível acção unilateral por parte dos EUA e o apoio consequente de Portugal, O mesmo governante escusou-se a tecer comentários relativamente a cenários hipotéticos.

No entanto, ainda sobre esta matéria, o governante salientou que «entre os nossos aliados e o regime despótico e tirano de Saddam Hussein, nós não somos neutros», reforçando que «estamos a fazer todos os esforços que haja uma solução multilateral».

Durão Barroso concluiu dizendo que esta «é uma luta da nova Europa, contra a velha Europa do totalitarismo, da União Soviética».

Outras Notícias
Publicidade
C•Studio