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Durão Barroso arrolado testemunha de Valentim Loureiro no caso Apito Dourado
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, foi arrolado testemunha de defesa de Valentim Loureiro, actual líder da Assembleia Geral da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, no âmbito do processo Apito Dourado.
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, foi arrolado testemunha de defesa de Valentim Loureiro, actual líder da Assembleia Geral da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, no âmbito do processo Apito Dourado.
Segundo a imprensa de hoje, Durão Barroso figura entre as testemunhas m ais mediáticas arroladas por Valentim Loureiro, que também chamou a depor Gilberto Madaíl, presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), e António Mortágua, juiz conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça e presidente do Conselho de Justiça da FPF.
"Durão Barroso deverá poder responder por escrito, devido às funções que desempenha e também ao facto de se encontrar fora do país", escreve o jornal Público na sua edição de hoje.
O Jornal de Notícias acrescenta que Durão Barroso será chamado para justificar a presença de Pinto de Sousa, antigo presidente do Conselho de Arbitragem da FPF e outro dos 27 arguidos no processo, numa visita oficial do Governo a África, quando o actual presidente da Comissão Europeia exercia as funções de primeiro-ministro português.
Valentim Loureiro, acusado de 26 crimes de corrupção activa, sob a forma de cumplicidade, e dois crimes dolosos de prevaricação, pretende "deitar por t erra as supostas contrapartidas para a cumplicidade com Pinto de Sousa, alegada pelo Ministério Público", escreve o Jornal de Notícias.
O Tribunal de Gondomar deliberou segunda-feira a abertura da instrução do processo Apito Dourado, solicitada pela maioria dos 27 arguidos, segundo revelou à agência Lusa fonte judicial.
Os arguidos, entre os quais se contam o presidente da Câmara local, Valentim Loureiro, o seu vice-presidente, José Luís Oliveira, e Pinto de Sousa, são suspeitos de terem montado um esquema para induzir os árbitros a beneficiar o Sport Clube de Gondomar.
O processo envolve ainda outros 24 arguidos, também acusados de crimes de corrupção, cometidos no âmbito da sua actividade desportiva.