Notícia
Dilma ganhará mas "vai ter de trabalhar"
Lula da Silva está convencido de que Dilma Rousseff, candidata do PT, vai conseguir dar a volta às sondagens e sentar-se no seu lugar no Palácio da Alvorada. Mas não são favas contadas: até às eleições presidenciais de Novembro "vai ter de trabalhar".
Lula da Silva está convencido de que Dilma Rousseff, candidata do PT, vai conseguir dar a volta às sondagens e sentar-se no seu lugar no Palácio da Alvorada. Mas não são favas contadas: até às eleições presidenciais de Novembro "vai ter de trabalhar".
O aviso foi deixado ontem à noite durante um programa de televisão, durante o qual Lula da Silva se mostrou convencido de que a sua antiga ministra-chefe da Casa Civil vai bater José Serra, o candidato do PSDB, e sucedê-lo na Presidência da República. “Estou convencido que a Dilma vai ser a próxima presidente do Brasil. Agora, vai ter de trabalhar”.
Lula da Silva assegurou ainda que uma recandidatura não está nos seus planos, porque precisa de “descansar” e porque aprendeu “a não brincar com a democracia”. “Estou indicando uma companheira. Se essa companheira ganhar e for bem, ela tem direito a ter um segundo mandato. Acho melhor o Lula descansar porque ele já cumpriu com a sua missão”, disse, referindo-se a si mesmo na terceira pessoa.
O Presidente acredita, porém, que teria condições para ser reeleito para um terceiro mandato. “Tem Estado do Brasil que eu tenho 95% de aprovação. Por que não fiz isso? Porque eu aprendi a não brincar com a democracia", respondeu, citado pelo "O Globo".
Lula garantiu ainda que não vai fazer campanha durante o "expediente". “No meu exercício da presidência da República não tenho candidato. Todos são meus candidatos. Depois do meu horário de expediente na presidência da República eu vou ter candidato, vou para a rua fazer comício de sábado e de domingo".
Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores, tem vindo a encurtar a distância que a separa de José Serra. Serra é um veterano do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) de Fernando Henrique Cardoso, actual governador do Estado de São Paulo, e antigo ministro da Saúde, mundialmente conhecido por ter decidido liberalizar a venda dos medicamentos contra a SIDA, à revelia das farmacêuticas. Em 2002, foi derrotado por Lula, na segunda volta das presidenciais.
As últimas sondagens dão a José Serra uma vantagem de nove pontos, mais do que os quatro que o separavam de Dilma há apenas um mês, mas muito menos do que os vinte que levava de avanço no final do ano passado.
O aviso foi deixado ontem à noite durante um programa de televisão, durante o qual Lula da Silva se mostrou convencido de que a sua antiga ministra-chefe da Casa Civil vai bater José Serra, o candidato do PSDB, e sucedê-lo na Presidência da República. “Estou convencido que a Dilma vai ser a próxima presidente do Brasil. Agora, vai ter de trabalhar”.
O Presidente acredita, porém, que teria condições para ser reeleito para um terceiro mandato. “Tem Estado do Brasil que eu tenho 95% de aprovação. Por que não fiz isso? Porque eu aprendi a não brincar com a democracia", respondeu, citado pelo "O Globo".
Lula garantiu ainda que não vai fazer campanha durante o "expediente". “No meu exercício da presidência da República não tenho candidato. Todos são meus candidatos. Depois do meu horário de expediente na presidência da República eu vou ter candidato, vou para a rua fazer comício de sábado e de domingo".
Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores, tem vindo a encurtar a distância que a separa de José Serra. Serra é um veterano do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) de Fernando Henrique Cardoso, actual governador do Estado de São Paulo, e antigo ministro da Saúde, mundialmente conhecido por ter decidido liberalizar a venda dos medicamentos contra a SIDA, à revelia das farmacêuticas. Em 2002, foi derrotado por Lula, na segunda volta das presidenciais.
As últimas sondagens dão a José Serra uma vantagem de nove pontos, mais do que os quatro que o separavam de Dilma há apenas um mês, mas muito menos do que os vinte que levava de avanço no final do ano passado.