Notícia
Défice de 3% é “normal” e “uma acção de propaganda”
Para Miguel Frasquilho, o anúncio de um défice de 3% ontem feito pelo Primeiro-Ministro José Sócrates, ao invés dos 3,3% anteriormente projectados, só pode ter apanhado de surpresa “os mais desatentos”.
Para Miguel Frasquilho, o anúncio de um défice de 3% ontem feito pelo Primeiro-Ministro José Sócrates, ao invés dos 3,3% anteriormente projectados, só pode ter apanhado de surpresa "os mais desatentos".
E explica: é que o défice público de 2006 acabou por se situar em 3.9%, ou uma diferença de 0.7 pontos percentuais). Assim sendo, "quando este resultado foi conhecido, em Março deste ano, o Governo devia ter revisto em baixa o défice para 2007, dos anteriores 3.7% para 3% (os mesmos 0.7 pp de diferença registados em 2006)". Mas não o fez e apenas reviu em baixa a sua previsão para apenas 3.3%.
"Creio que fica agora comprovado que, para além de o resultado ontem comunicado ao país ser – pelo menos para mim – "normal", levando em linha de conta o número de 2006, ao ter procedido como sucedeu, o Governo apenas quis agora ficar com os louros, anunciando, como grande vitória, e numa operação de propaganda em que é mestre, algo que, bem vistas as coisas, mas não foi do que? cumprir a sua obrigação!", escreve Frasquilho no blog "Quarta República".