Notícia
Defesa de Isaltino Morais surpreendida com a "rapidez da decisão"
A defesa de Isaltino Morais mostrou-se surpreendida com a "rapidez da decisão" do Tribunal Constitucional (TC), que hoje indeferiu o recurso apresentado pelo autarca de Oeiras, considerando que ainda tem 10 dias "para reagir".
12 de Outubro de 2011 às 13:33
"Recebemos o acórdão hoje, ainda não tivemos oportunidade para o analisar, mas já conhecemos a decisão final. O TC indeferiu o recurso e agora temos 10 dias para reagir", disse à agência Lusa um dos advogados do autarca, Rui Éloi Ferreira.
O advogado mostrou-se surpreendido com a "rapidez da decisão", considerando que "nem passou uma semana" da entrega das alegações onde Isaltino Morais pedia a inconstitucionalidade da decisão em primeira instância do tribunal de Oeiras em rejeitar um julgamento de júri.
O TC chumbou o recurso interposto por Isaltino Morais, condenado pela Relação a dois anos de cadeia por corrupção passiva, que pretendia ter sido julgado por um tribunal de juri.
De acordo com a decisão, a que a Lusa teve acesso, os juízes do TC decidiram por unanimidade não julgar inconstitucional o artigo da lei que impede o julgamento por tribunal de júri dos crimes de participação económica em negócio, de corrupção passiva para acto ilícito e de abuso de poder quando são cometidos por um membro de um órgão representativo de autarquia local.
Isaltino Morais foi condenado em 2009 a sete anos de prisão e a perda de mandato por fraude fiscal, abuso de poder e corrupção passiva para acto ilícito e branqueamento de capitais. Posteriormente, a pena foi reduzida para dois anos pelo Tribunal da Relação.
Em maio, o Supremo Tribunal de Justiça rejeitou um pedido de anulação de pena de dois anos de prisão efectiva de Isaltino Morais e fez subir para o dobro a indemnização cível a que estava sujeito a pagar.
Para que a decisão não transitasse em julgado, o autarca apresentou recurso ao TC, que agora foi chumbado.
O advogado mostrou-se surpreendido com a "rapidez da decisão", considerando que "nem passou uma semana" da entrega das alegações onde Isaltino Morais pedia a inconstitucionalidade da decisão em primeira instância do tribunal de Oeiras em rejeitar um julgamento de júri.
De acordo com a decisão, a que a Lusa teve acesso, os juízes do TC decidiram por unanimidade não julgar inconstitucional o artigo da lei que impede o julgamento por tribunal de júri dos crimes de participação económica em negócio, de corrupção passiva para acto ilícito e de abuso de poder quando são cometidos por um membro de um órgão representativo de autarquia local.
Isaltino Morais foi condenado em 2009 a sete anos de prisão e a perda de mandato por fraude fiscal, abuso de poder e corrupção passiva para acto ilícito e branqueamento de capitais. Posteriormente, a pena foi reduzida para dois anos pelo Tribunal da Relação.
Em maio, o Supremo Tribunal de Justiça rejeitou um pedido de anulação de pena de dois anos de prisão efectiva de Isaltino Morais e fez subir para o dobro a indemnização cível a que estava sujeito a pagar.
Para que a decisão não transitasse em julgado, o autarca apresentou recurso ao TC, que agora foi chumbado.