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Deco quer negociar descontos nos combustíveis

A associação quer negociar um desconto directo em combustível através de um cartão. O objectivo é que este desconto seja válido para qualquer dia do mês e tipo de pagamento e sem ligação a compras. Todos os consumidores podem participar. Registo dura até 30 de Novembro.

João Miguel Rodrigues/Cofina Media
28 de Outubro de 2014 às 19:43
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A Deco está a preparar a primeira negociação colectiva de combustíveis em Portugal. A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor quer negociar com as petrolíferas um desconto directo em combustível através de um cartão. O objectivo é que este desconto seja válido para qualquer dia do mês e tipo de pagamento e sem ligação a compras, anunciou a Deco esta terça-feira, 28 de Outubro.

 

Actualmente, a partir dos seis cêntimos, "prevalecem as restrições no acesso universal a descontos: há a obrigatoriedade de fazer compras num parceiro, de pagar com o cartão de crédito ou de abastecer apenas em determinado dia do mês, entre outras condições", aponta a associação.

 

Devido à sua "instabilidade" e "constantes variações de preços", os combustíveis têm um "reflexo directo no orçamento das famílias". Para dar resposta a esta situação, a Deco vai contactar os principais comercializadores do mercado para que apresentem propostas de desconto directo sobre o preço dos combustíveis em bomba.

  

A negociação está aberta a todos os consumidores, não sendo limitada a associados da Deco e vai decorrer até 30 de Novembro. As inscrições podem ser efectuadas no site da Deco e já conta com quase 400 mil inscrições. Após o registo, a associação emite cartão DECO+ para que os consumidores registados beneficiem do desconto nos postos aderentes.

 

A Deco sublinha que esta proposta "não substitui os descontos que os consumidores já utilizam, mas pretende ser a solução que complementa o acesso a um desconto válido em qualquer dia do mês e sem restrições". 

 

Este é o terceiro leilão promovido pela Deco. Os dois primeiros foram leilões de energia - gás natural e electricidade. A Galp Energia e a Goldenergy venceram o segundo leilão, com descontos entre 4% a 7% da factura anual, com valores entre 16 e 152 euros.

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