Notícia
DECO considera juros dos novos certificados de aforro pouco atractivos
A nova fórmula de cálculo dos juros pagos pelos certificados de aforro, em vigor desde domingo, mantém as taxas em valores pouco atractivos quando comparados com a remuneração dos depósitos a prazo, defende a Associação de Defesa dos Consumidores (DECO).
03 de Março de 2009 às 13:19
A nova fórmula de cálculo dos juros pagos pelos certificados de aforro, em vigor desde domingo, mantém as taxas em valores pouco atractivos quando comparados com a remuneração dos depósitos a prazo, defende a Associação de Defesa dos Consumidores (DECO).
“Com esta medida, o Executivo pretende evitar a ‘fuga’ crescente dos aforradores e assegurar o financiamento do Estado. Mas não convence”, refere o comunicado da DECO/Proteste. Segundo a instituição, “quem aplicar as suas poupanças na série C, em Março, beneficia de uma taxa líquida de 1,5% em vez dos 1,1% da anterior fórmula. A remuneração não anda longe da média dos depósitos a prazo (1,6%, em Fevereiro), mas fica muito aquém dos melhores, que atingem 3,5% a um ano”.
Perante as alterações, a associação aconselha a mudança para os novos certificados de aforro apenas aos investidores que tenham subscrito a anterior série B há dois anos e meio.
A DECO sublinha ainda o facto de as novas regras não abrangerem os aforradores das anteriores séries A e B que, diz, “viram as suas poupança prejudicadas durante mais de um ano e continuam, pois a fórmula não foi reposta”.
A associação recorda que a entrada em vigor do novo regime, em Janeiro de 2008, “foi muito prejudicial para os pequenos aforradores, mas também para o Estado” que perdeu 853 milhões de euros em certificados de aforro.
“Com esta medida, o Executivo pretende evitar a ‘fuga’ crescente dos aforradores e assegurar o financiamento do Estado. Mas não convence”, refere o comunicado da DECO/Proteste. Segundo a instituição, “quem aplicar as suas poupanças na série C, em Março, beneficia de uma taxa líquida de 1,5% em vez dos 1,1% da anterior fórmula. A remuneração não anda longe da média dos depósitos a prazo (1,6%, em Fevereiro), mas fica muito aquém dos melhores, que atingem 3,5% a um ano”.
A DECO sublinha ainda o facto de as novas regras não abrangerem os aforradores das anteriores séries A e B que, diz, “viram as suas poupança prejudicadas durante mais de um ano e continuam, pois a fórmula não foi reposta”.
A associação recorda que a entrada em vigor do novo regime, em Janeiro de 2008, “foi muito prejudicial para os pequenos aforradores, mas também para o Estado” que perdeu 853 milhões de euros em certificados de aforro.