O Índice de Custo do Trabalho, excluindo a Administração Pública, registou um valor de 102,1 pontos no segundo trimestre de 2004, reflectindo uma redução de 1,8% face ao período homólogo de 2003, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Face ao trimestre homólogo, verificou-se «uma descida dos custos do trabalho na generalidade dos sectores observados», adianta o INE, que salienta todavia que esta assumiu uma «forma mais acentuada nas ‘Actividades financeiras’ (que registaram uma queda de 7,6%) e na ‘Electricidade, gás e água’ (que recuaram 5,3%).

A actividade de ‘Alojamento e restauração’, com um crescimento de 5,9%, apresentou «um ritmo de acréscimo dos custos do trabalho superior ao observado no mesmo período de 2003», altura em que avançou 4,9%.

No segundo trimestre de 2004, e comparando com o trimestre homólogo, constata-se «o decréscimo dos custos por hora trabalhada para todos os grupos profissionais», escreve o INE, «à excepção do ‘pessoal dos serviços e vendedores’, que registou um crescimento de 3,9% e dos ‘trabalhadores não qualificados’, que aumentou 1,5% –acréscimos homólogos de custo superior e igual, respectivamente, aos registados no segundo trimestre de 2003, avança o mesmo órgão.