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Custo do trabalho desce 1,1% com sector financeiro a liderar

O custo do trabalho em Portugal recuou 1,1% no primeiro trimestre deste ano, contra o mesmo período de 2003, com o sector actividades financeiras a apresentar a maior queda, anunciou o Instituto Nacional de Estatística.

10 de Maio de 2004 às 11:34
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O custo do trabalho em Portugal recuou 1,1% no primeiro trimestre deste ano, contra o mesmo período de 2003, com o sector actividades financeiras a apresentar a maior queda, anunciou o Instituto Nacional de Estatística.

O INE iniciou o cálculo de uma nova série para o índice de custo do trabalho - que mede o custo por cada hora de trabalho - desenvolvida de acordo com os requisitos estatísticos da União económica Monetária. A última descida deste índice ocorreu no primeiro trimstre de 2003 (1,3%).

A liderar a queda no custo do trabalho esteve o sector das actividades financeiras, que apresentou uma quebra de 4,4% no primeiro trimestre, logo seguido pela educação, com uma descida de 3,7%.

No último trimestre de 2003 a actividade financeira tinha apresentado uma subida homóloga de 9%, registando aumentos de 6,1% e 10,5% nos dois trimestres do ano passado.

Nos primeiros três meses deste ano verificou-se ainda quebras no custo do trabalho das actividades de alojamento e restauração (2,7%), indústrias transformadoras (1,2%), construção (1%), comércio por grosso e a retalho (1,7%) e saúde e acção social (2,1%).

Em sentido inverso, o custo do trabalho aumentou nas actividades de electricidade, gás e água e transportes, armazenagem e comunicações.

Por regiões o INE conclui que o índice de custos do trabalho, excluindo administração pública, atingiu os valores mais elevados na Região Autónoma da Madeira, Lisboa e Vale do Tejo e Algarve e os mais reduzidos no Norte e Alentejo.

O grupo profissional onde o índice atingiu o valor mais alto foi o de especialistas das profissões intelectuais e científicas.

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