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Custo do trabalho sobe 5,7% no segundo trimestre do ano

O aumento registado entre abril e junho deste ano, resulta da subida de 4% do custo médio por trabalhador a que se soma a redução de 1,5% no número de horas trabalhadas por cada funcionário, diz o INE.

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Getty Images
12 de Agosto de 2022 às 12:09
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Entre abril e junho deste ano, o custo do trabalho subiu 5,7% face ao período homólogo. Segundo os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto nacional de Estatística (INE), os custos salariais (por hora efetivamente trabalhada) aumentaram 5,6% e os outros custos (também por hora efetivamente trabalhada) aumentaram 6,3%, em relação ao mesmo período do ano anterior.


O INE diz que este aumento, registado no 2.º trimestre deste ano, resultou ao aumento de 4% do custo médio por trabalhador a que se soma a redução de 1,5% no número de horas trabalhadas por cada funcionário.  


As maiores subidas do custo do trabalho foram registadas nos setores da construção e no dos serviços, ambos com um aumento de 5,1%.


O menor aumento foi registado na Administração Pública com um aumento de 2,4% face ao mesmo mês do ano passado.   


As horas efetivamente trabalhadas por cada trabalhador caíram em todas as atividades económicas, com exceção dos serviços, onde a variação foi nula. Os maiores decréscimos foram observados na indústria (2,6%) e na Administração Pública (2,5%), de acordo com os dados do INE.

Custos com salários sobem 5,6%


A acompanhar a subida do custo do trabalho durante o segundo trimestre do ano, estão também os aumentos dos custos salariais por cada hora trabalhada, que cresceram 5,6% e os outros custos do trabalho que também subiram 6,3%, face ao período homólogo.

Neste campo, os aumentos mais acentuados com os custos salariais foram sentidos na indústria, com mais 7,4%, e na construção a subir 7,1%.


Nos serviços e na Administração Pública foram observados acréscimos menores, de 5,1% e 5%, respetivamente. "No trimestre anterior, com exceção da Administração Pública, os custos salariais tinham registado acréscimos menores em todas as atividades económicas", salienta ainda o INE.


Mas foram os custos não salariais onde se sentiram "variações superiores às dos custos salariais em todas as atividades económicas, com exceção da construção, onde estes custos apresentaram uma variação igual".


Tal como aconteceu até março deste ano, também entre abril e junho, "o aumento mais acentuado dos outros custos resultou da retoma do pagamento das contribuições patronais das empresas, que no trimestre homólogo tinham aderido ao regime de layoff simplificado ou ao Apoio Extraordinário à Retoma Progressiva", explica o INE.

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