Notícia
Crise provoca quebra de 28,7% na produção seguradora em Portugal
Esta diminuição "deveu-se essencialmente" à quebra verificada no ramo Vida que foi penalizado pela actual crise económica.
17 de Janeiro de 2012 às 18:27
Em comunicado, o Instituto de Seguros de Portugal, sublinha que, em 2011, o volume da produção de seguro directo em Portugal atingiu os 11,6 mil milhões de euros, dos quais cerca de 92,3% diz respeito às empresas sob supervisão deste Instituto, o que traduz um decréscimo de 28,7% face ao valor verificado em 2010.
Esta diminuição “deveu-se essencialmente à quebra verificada no ramo Vida (-38,1%), resultante em grande medida da actual crise económica e da influência negativa nesta área de negócio da redução dos incentivos fiscais à contratação de PPR, cuja produção decresceu 60% face a 2010”, explica a mesma fonte.
No que respeita à estrutura do mercado, verificou-se uma ligeira diminuição do número de empresas e, por ramos, “conclui-se que a evolução negativa que se registou no mercado segurador deveu-se essencialmente à quebra verificada no ramo Vida (38,1%), apesar da produção dos ramos Não Vida também ter registado uma variação negativa (1,6%), factos que contrariaram a evolução do último ano”.
Em 2011, o ramo Vida atingiu valores próximos dos verificados em 2004. “Este facto não só espelha a actual crise económica como também é justificado pelo esforço comercial de captação de poupanças pelo sector bancário por via de depósitos a prazo”, explica o comunicado.
A mesma fonte salienta ainda a” grande” redução do peso dos planos de poupança reforma (PPR), que em 2011 representaram cerca de 17% da produção do ramo Vida (26% em 2010), uma vez que a sua produção decresceu 60%, “fruto não só do anteriormente referido mas também da influência negativa neste sector da redução dos incentivos fiscais”.
CGD lidera no ramos Vida e Não Vida
Efectuando a análise das quotas de mercado do ramo Vida, por grupo económico, verifica-se, nos últimos três anos, o domínio dos grupos CGD e Millenniumbcp Ageas. O ISP salienta o facto de o grupo Santander ter apresentado um aumento da sua quota de mercado (mais de 5 pontos percentuais), em detrimento das quebras verificadas nos grupos Espírito Santo e BPI (8 e 5 pontos percentuais, respectivamente).
Relativamente aos ramos Não Vida, o Grupo CGD continua a assumir a liderança, “embora apresentando diminuições sucessivas na respectiva quota de mercado nos últimos anos. Os restantes grupos económicos mantiveram sensivelmente as mesmas quotas de mercado.
Esta diminuição “deveu-se essencialmente à quebra verificada no ramo Vida (-38,1%), resultante em grande medida da actual crise económica e da influência negativa nesta área de negócio da redução dos incentivos fiscais à contratação de PPR, cuja produção decresceu 60% face a 2010”, explica a mesma fonte.
Em 2011, o ramo Vida atingiu valores próximos dos verificados em 2004. “Este facto não só espelha a actual crise económica como também é justificado pelo esforço comercial de captação de poupanças pelo sector bancário por via de depósitos a prazo”, explica o comunicado.
A mesma fonte salienta ainda a” grande” redução do peso dos planos de poupança reforma (PPR), que em 2011 representaram cerca de 17% da produção do ramo Vida (26% em 2010), uma vez que a sua produção decresceu 60%, “fruto não só do anteriormente referido mas também da influência negativa neste sector da redução dos incentivos fiscais”.
CGD lidera no ramos Vida e Não Vida
Efectuando a análise das quotas de mercado do ramo Vida, por grupo económico, verifica-se, nos últimos três anos, o domínio dos grupos CGD e Millenniumbcp Ageas. O ISP salienta o facto de o grupo Santander ter apresentado um aumento da sua quota de mercado (mais de 5 pontos percentuais), em detrimento das quebras verificadas nos grupos Espírito Santo e BPI (8 e 5 pontos percentuais, respectivamente).
Relativamente aos ramos Não Vida, o Grupo CGD continua a assumir a liderança, “embora apresentando diminuições sucessivas na respectiva quota de mercado nos últimos anos. Os restantes grupos económicos mantiveram sensivelmente as mesmas quotas de mercado.