Notícia
Crianças portuguesas no top 5 da obesidade
Segundo a nutricionista Ana Rito, em declarações ao Diário de Notícias, Portugal só fica melhor na "fotografia" europeia que países como Malta ou Espanha. O abandono da dieta mediterrânica e a crise são justificações.
17 de Maio de 2017 às 09:16
As crianças portuguesas são, depois das oriundas da Grécia, Itália, Espanha e Malta, as que apresentam índices de obesidade mais elevados na Europa.
A conclusão é avançada esta quarta-feira, 17 de Maio, pela nutricionista Ana Rito, que preside à edição de 2017 da Conferência Internacional de Obesidade Infantil (CIOI), em declarações ao Diário de Notícias.
E surge no mesmo dia em que será divulgado no Porto, no Congresso da Obesidade, um novo estudo da Organização Mundial de Saúde onde, de acordo com o jornal i, os índices de obesidade dos adolescentes portugueses estão "dentro da média" e a estabilizar desde 2002.
O mesmo estudo refere que um em cada dez rapazes de 11 anos em Portugal é obeso, uma tendência explicada pelo abandono da dieta mediterrânica (menos fruta e menos legumes) associado à falta de exercício e à crise económica dos últimos anos nos países do sul do Velho Continente. Este factor passou a pesar mais entre 2002 e 2014, de 18% para 27%.
Dos 11 aos 15 anos tanto rapazes como raparigas tendem a alimentar-se pior, com consequências posteriores na idade adulta. Apenas 6% das raparigas de 15 anos fazem exercício, o valor mais baixo entre todos os países incluídos no estudo, diz o DN. Nos rapazes da mesma idade, a percentagem é de 18%, refere o i.
O estudo de vigilância da obesidade coordenado em Portugal por Ana Rito aponta ainda que a prevalência de excesso de peso em ambos os sexos é de 30%.
A conclusão é avançada esta quarta-feira, 17 de Maio, pela nutricionista Ana Rito, que preside à edição de 2017 da Conferência Internacional de Obesidade Infantil (CIOI), em declarações ao Diário de Notícias.
O mesmo estudo refere que um em cada dez rapazes de 11 anos em Portugal é obeso, uma tendência explicada pelo abandono da dieta mediterrânica (menos fruta e menos legumes) associado à falta de exercício e à crise económica dos últimos anos nos países do sul do Velho Continente. Este factor passou a pesar mais entre 2002 e 2014, de 18% para 27%.
Dos 11 aos 15 anos tanto rapazes como raparigas tendem a alimentar-se pior, com consequências posteriores na idade adulta. Apenas 6% das raparigas de 15 anos fazem exercício, o valor mais baixo entre todos os países incluídos no estudo, diz o DN. Nos rapazes da mesma idade, a percentagem é de 18%, refere o i.
O estudo de vigilância da obesidade coordenado em Portugal por Ana Rito aponta ainda que a prevalência de excesso de peso em ambos os sexos é de 30%.