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Crescimento da atividade empresarial da Zona Euro "abranda acentuadamente" em outubro

O índice PMI (Purchasing Managers' Index), composto da atividade da Zona Euro, situou-se em 54,3 pontos em outubro (contra 56,2 pontos em setembro), um mínimo de seis meses.

Empresas têm margem para decidir medidas de proteção a implementar.
Rui Minderico
22 de Outubro de 2021 às 11:21
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O crescimento da atividade empresarial da Zona Euro "abrandou acentuadamente" em outubro, para um mínimo de seis meses, devido às crescentes dificuldades de fornecimento enquanto os preços disparam, segundo o indicador 'flash' PMI da consultora Markit hoje divulgado.

Num comunicado, a Markit diz que enquanto as dificuldades de abastecimento restringem o crescimento económico, tem havido "aumentos recorde de preços" à medida que as empresas tentam repercutir nos clientes "o aumento sem precedentes dos custos". Juntamente com estes fatores, a Markit realça "preocupações persistentes" sobre a covid-19.

Neste contexto, o índice PMI (Purchasing Managers' Index), composto da atividade da Zona Euro, situou-se em 54,3 pontos em outubro (contra 56,2 pontos em setembro), um mínimo de seis meses.

Por atividade, a queda foi maior no setor industrial, afetado pelos atrasos na cadeia de abastecimento, embora também tenha abrandado no dos serviços, o que, depois da recuperação do verão, reflete mais uma vez "renovada preocupação" com os contágios, especialmente na Alemanha.

Por países, o crescimento abrandou com especial intensidade na Alemanha, ao cair para o nível mais baixo desde fevereiro, e em França, onde caiu para o valor mais baixo desde abril.

O resto da Zona Euro também registou a sua expansão mais lenta desde abril, acrescenta a consultora.

"O acentuado abrandamento económico em outubro significa que a Zona Euro começará o quarto trimestre do ano com a dinâmica de crescimento mais fraca desde abril", afirma no comunicado o economista-chefe do IHS Markit Chris Williamson.

Quanto aos preços, Williamson assinala que estão a aumentar a taxas sem precedentes em mais de duas décadas e observa que, após fortes expansões no segundo e terceiro trimestres, "o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) parece ser comparativamente muito mais fraco no quarto trimestre".
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