Notícia
Costa: "Não é por haver uma mudança de Governo que o PRR vai sofrer qualquer sobressalto"
Sobre o forte resultado do Chega nas eleições de domingo, o primeiro-ministro diz que "todos temos de refletir".
12 de Março de 2024 às 13:16
O ainda primeiro-ministro não espera que o resultado eleitoral tenha qualquer impacto na execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). "Tenho a certeza absoluta que não é por haver uma mudança de Governo ou de maioria que o PRR vai sofrer qualquer tipo de sobressalto", afirmou, em Santa Maria da Feira.
"O PRR é um contrato que o Estado português tem com com a União Europeia", frisou, à margem do segundo encontro anual para o acompanhamento das 53 Agendas Mobilizadoras.
António Costa não se quis alongar sobre o resultado eleitoral, deixando apenas um apelo sobre o Chega, que é agora a terceira força política, com 18%: "Todos temos de refletir. É preciso compreender quais são as causas profundas que fazem com que 1 milhão de pessoas entenda que deve empregar o seu voto naquela oferta política".
Costa admite responsabilidade neste resultado, afirmando que "quem foi oito anos primeiro-ministro tem seguramente responsabilidades nos resultados eleitorais que existem a seguir".
Sobre o que deve fazer Pedro Nuno Santos, nada disse. "Estou de retirada da atividade político-partidária, não me vou estar a pronunciar sobre essa matéria (...) Não há nada pior que quem deixa de estar a volante e depois se põe a dar opiniões sobre quem tem agora o encargo de conduzir".
Ainda assim, o primeiro-ministro defendeu que as "legislaturas se devem cumprir" e que a estabilidade "tem sido uma vantagem competitiva importante" para o país. "Espero que o facto de termos tido agora uma recente instabilidade [não signifique que] passe a ser o novo padrão, e regressemos ao nosso padrão tradicional, que é termos estabilidade nas legislaturas", rematou.
"O PRR é um contrato que o Estado português tem com com a União Europeia", frisou, à margem do segundo encontro anual para o acompanhamento das 53 Agendas Mobilizadoras.
Costa admite responsabilidade neste resultado, afirmando que "quem foi oito anos primeiro-ministro tem seguramente responsabilidades nos resultados eleitorais que existem a seguir".
Sobre o que deve fazer Pedro Nuno Santos, nada disse. "Estou de retirada da atividade político-partidária, não me vou estar a pronunciar sobre essa matéria (...) Não há nada pior que quem deixa de estar a volante e depois se põe a dar opiniões sobre quem tem agora o encargo de conduzir".
Ainda assim, o primeiro-ministro defendeu que as "legislaturas se devem cumprir" e que a estabilidade "tem sido uma vantagem competitiva importante" para o país. "Espero que o facto de termos tido agora uma recente instabilidade [não signifique que] passe a ser o novo padrão, e regressemos ao nosso padrão tradicional, que é termos estabilidade nas legislaturas", rematou.
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