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Costa diz que Évora2027 é oportunidade para desenvolvimento da região e país

O primeiro-ministro destacou a importância da Capital Europeia da Cultura Évora2027 na última cerimónia pública do primeiro dia da iniciativa 'Governo + Próximo', que termina nesta quinta-feira, em Évora, com a realização da reunião do Conselho de Ministros.

Luís Guerreiro
21 de Junho de 2023 às 23:51
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O primeiro-ministro António Costa lembrou hoje, em Évora, que a Capital Europeia da Cultura Évora2027 é uma "oportunidade" para o desenvolvimento da região e do país através do investimento na Cultura.

Em discurso no final da assinatura de protocolos entre o Governo e a Câmara Municipal de Évora, o governante destacou a "extraordinária base de partida" que constitui o património cultural da região e destacou que "Évora vai assinalar esse momento culminando num processo muito marcante para o seu desenvolvimento".

"Portanto, 2027 é, de alguma forma, uma etapa neste processo, mas seguramente um ponto de partida daquilo que pode ser um novo impulso para o desenvolvimento da região e do país a partir do investimento na cultura, da dinâmica cultural, dos agentes culturais e da conquista de novos públicos para a cultura", destacou o primeiro-ministro.

Por isso, Costa assegurou ao presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, que "encontrará sempre da parte do Governo todo o apoio e cooperação para resolver os '10 mil problemas' que irão seguramente surgir".

"Além do que está assinado, há o mais importante que é esta vontade comum de que esta Capital Europeia da Cultura Évora2027 seja um grande momento para o conjunto do país e para reforçar o prestígio internacional do país e da nossa participação na Europa", concluiu António Costa.

O primeiro-ministro destacou a importância da Capital Europeia da Cultura Évora2027 na última cerimónia pública do primeiro dia da iniciativa 'Governo + Próximo', que termina nesta quinta-feira, em Évora, com a realização da reunião do Conselho de Ministros.

Os protocolos hoje assinados dizem respeito ao financiamento e ao estabelecimento da entidade gestora, como o presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá, explicou à agência Lusa.

Um primeiro protocolo prevê mais cinco milhões de euros, para investimento em concelhos vizinhos, elevando para 34 milhões a verba inicialmente anunciada pelo Governo.

Outro tem a ver com a estrutura de gestão de Évora Capital Europeia da Cultura 2027, cujo modelo jurídico deverá ficar decidido entre julho e agosto.

No início deste mês, numa sessão de apresentação do projeto, em Lisboa, a coordenadora da equipa de missão, Paula Mota Garcia, disse que está a ser equacionado o modelo jurídico de gestão mais adequado, estando em cima da mesa hipóteses como a criação de uma associação cultural ou sociedade anónima.

A responsável explicou que se pretende que a comissão executiva, constituída por estruturas públicas e privadas, "se mantenha nesta estrutura de gestão" e que "juridicamente [tem de haver] a certeza que é possível estarem".

"O que estamos a dar prioridade é criar as condições para a concretização de tudo o que está escrito em dossier de candidatura, desde a estrutura de gestão que vai gerir todo o processo, começar a implementar os projetos que estão escritos, chamar as pessoas", afirmou então Paula Mota Garcia.

A Comissão Executiva Évora2027 é liderada pela Câmara Municipal de Évora e integra ainda a Direção Regional de Cultura do Alentejo, a Universidade de Évora, a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central, a Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Alentejo, Turismo do Alentejo -- ERT, Fundação Eugénio de Almeida e Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo -- ARPTA.

O anúncio de Évora Capital Europeia da Cultura em 2027, juntamente com Liepaja, na Letónia, foi feito em dezembro passado, em Lisboa. Na altura, o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, disse que Évora terá uma dotação financeira de 29 milhões de euros, dos quais 15 milhões serão de financiamento nacional, 10 milhões de fundos europeus, através do Programa Operacional do Alentejo, e quatro milhões do Turismo de Portugal, sujeitos a candidatura.

Hoje foram acrescentados cinco milhões, destinados a territórios envolventes.
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