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Costa: Carteira de ações do Fundo da Segurança Social aumentou 120 milhões este ano

Apesar das perda com o Credit Suisse, o primeiro-ministro assegurou que a compra de ações por parte do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social permitiu aumentar em 120 milhões a "almofada" financeira da Segurança Social. No mercado suíço, a rendibilidade foi de 81 milhões.

António Cotrim / Lusa
22 de Março de 2023 às 17:33
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O primeiro-ministro, António Costa, reconheceu esta quarta-feira que a compra de ações do Credit Suisse por parte do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS) resultou em "prejuízo", mas assegurou que o conjunto da carteira de ações da "almofada" da Segurança Social aumentou 120 milhões de euros só este ano.

"Só em 2023, já teve uma valorização da sua carteira de ações de 120 milhões de euros. Obviamente que, como todo o investimento em ações, há investimentos que rendem mais, outros que rendem menos e outros que geram prejuízo", referiu o primeiro-ministro, no Parlamento, sobre o impacto da crise no Credit Suisse para a Segurança Social.

António Costa afirmou que, "como é sabido", a compra de ações do Credit Suisse "não deu lucro". Tal como o Negócios noticiou, o colapso do Credit Suisse "custa", para já, 2,64 milhões de euros ao Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social, num investimento de 2,77 milhões na compra de ações do banco suíço. Ou seja, o FEFSS teve uma perda de cerca de 95% do investimento feito no Credit Suisse.

Porém, o primeiro-ministro sublinhou que, desde 2018, o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social teve "uma rendibilidade de 55% no conjunto de investimentos e ações, que totalizam 2 mil milhões de euros". "No conjunto de mercado suíço, a rendibilidade, já obtida desde 2018, totaliza 81 milhões de euros", disse.

Lembrou ainda que o fundo tem "regras muito estreitas" no que toca a investimentos, "que estão definidas para a aplicação em diferente tipo de ativos e não pode aplicar mais de 20% em ações".
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