Notícia
Costa anuncia mil novos contratos para investigação e mantém-se "irritantemente otimista"
No seu primeiro ato oficial depois de apresentar a demissão ao Presidente da República, António Costa deixou a crise política à porta mas avisou: vai continuar "irritantemente otimista".
Na inauguração do novo Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia do ISCTE, António Costa discursou sobre o trabalho do Executivo ao nível do ensino superior e anunciou a abertura de um concurso para a contratação sem termo de mil investigadores. O ainda primeiro-ministro largou o tema da crise política à porta e deixou uma garantia neste que foi o primeiro ato oficial do Governo após a sua demissão: "não deixar de ser irritantemente otimista".
"Para não deixar de ser irritantemente otimista, tenho a certeza que se dermos estes saltos todos ao longo destas décadas, as próximas décadas permitirão-nos dar saltos muitíssimo maiores", afirmou o primeiro-ministro na defesa de um "único modelo de desenvolvimento possível e sustentável para o país" assente "no conhecimento e na inovação, e não na desqualificação, no empobrecimento, nos baixos salários do país."
António Costa realçou o "esforço extraordinário do país para romper o défice de qualificação", o que permitiu um maior investimento ao nível da investigação e desenvolvimento.
"Se nós hoje temos um investimento em investigação e desenvolvimento que já atinge 1,7% do produto, se hoje as nossas exportações já representam mais de 50% do nosso PIB [...] isto acontece porque hoje temos estes recursos humanos e estes recursos humanos permitem sustentar uma estratégia de desenvolvimento", resumiu o primeiro-ministro.
O líder do Governo destacou também a meta assumida com Bruxelas para aumentar o investimento em pesquisa e desenvolvimento para 3% do PIB até 2030. "É esse investimento que nós temos de prosseguir. A meta para 2030, que está contratualizada com a União Europeia, é muito clara. Temos passado 1,7% de investimento em investigação e ciência, investigações e desenvolvimento do PIB, para 3% nessa meta", sublinhou.
Mais mil contratações e uma residência universitária
António Costa aproveitou a ocasião para anunciar a abertura, no dia 18 de dezembro, de um concurso para a contratação sem termo de mil investigadores.
"Mas é fundamental irmos continuar a evoluir do modelo de contrato para o contrato sem termo. Esse é o grande objetivo que temos, com o programa que foi agora lançado, do FCT Tenure, que abriu, teve o primeiro aviso agora publicado em 2 de novembro, que vai ter o concurso a abrir, vou já aproveitar para publicitar, no dia 18 de dezembro, e que prevê, desde já, a contratação sem termo de mil investigadores", afirmou o primeiro-ministro.
"E neste OE para 2024, introduz-se uma norma muito importante, e que vai de encontro à reclamação de várias instituições, que é precisamente assegurar que o Estado, através do Orçamento do Estado, assegura um terço do pagamento desses contratos, não é da contratação, é do contrato, ao longo da vida do contrato, complementando aquilo que é o terço pago pela FCT e o terço, naturalmente, que se terá que obter através dos financiamentos concorrenciais", acrescentou.
O primeiro-ministro defendeu também que "com o PRR vamos quase duplicar aquilo que é a capacidade de câmaras de alojamento estudantil" e afirmou que na próxima sexta, em Lisboa, será inaugurada uma nova residência destinada a estudantes.
"Para não deixar de ser irritantemente otimista, tenho a certeza que se dermos estes saltos todos ao longo destas décadas, as próximas décadas permitirão-nos dar saltos muitíssimo maiores", afirmou o primeiro-ministro na defesa de um "único modelo de desenvolvimento possível e sustentável para o país" assente "no conhecimento e na inovação, e não na desqualificação, no empobrecimento, nos baixos salários do país."
"Se nós hoje temos um investimento em investigação e desenvolvimento que já atinge 1,7% do produto, se hoje as nossas exportações já representam mais de 50% do nosso PIB [...] isto acontece porque hoje temos estes recursos humanos e estes recursos humanos permitem sustentar uma estratégia de desenvolvimento", resumiu o primeiro-ministro.
O líder do Governo destacou também a meta assumida com Bruxelas para aumentar o investimento em pesquisa e desenvolvimento para 3% do PIB até 2030. "É esse investimento que nós temos de prosseguir. A meta para 2030, que está contratualizada com a União Europeia, é muito clara. Temos passado 1,7% de investimento em investigação e ciência, investigações e desenvolvimento do PIB, para 3% nessa meta", sublinhou.
Mais mil contratações e uma residência universitária
António Costa aproveitou a ocasião para anunciar a abertura, no dia 18 de dezembro, de um concurso para a contratação sem termo de mil investigadores.
"Mas é fundamental irmos continuar a evoluir do modelo de contrato para o contrato sem termo. Esse é o grande objetivo que temos, com o programa que foi agora lançado, do FCT Tenure, que abriu, teve o primeiro aviso agora publicado em 2 de novembro, que vai ter o concurso a abrir, vou já aproveitar para publicitar, no dia 18 de dezembro, e que prevê, desde já, a contratação sem termo de mil investigadores", afirmou o primeiro-ministro.
"E neste OE para 2024, introduz-se uma norma muito importante, e que vai de encontro à reclamação de várias instituições, que é precisamente assegurar que o Estado, através do Orçamento do Estado, assegura um terço do pagamento desses contratos, não é da contratação, é do contrato, ao longo da vida do contrato, complementando aquilo que é o terço pago pela FCT e o terço, naturalmente, que se terá que obter através dos financiamentos concorrenciais", acrescentou.
O primeiro-ministro defendeu também que "com o PRR vamos quase duplicar aquilo que é a capacidade de câmaras de alojamento estudantil" e afirmou que na próxima sexta, em Lisboa, será inaugurada uma nova residência destinada a estudantes.