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Consumo de energia disparou 4% em novembro com frio e trabalho presencial

A justificar a subida esteve a descida da temperatura e o regresso ao trabalho presencial. Maior aumento do consumo de eletricidade verificou-se nos serviços, seguido pelo setor doméstico. Consumo de gás natural e combustíveis também aumentou.

28 de Dezembro de 2021 às 13:06
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O consumo de eletricidade registou uma subida homóloga de 4% em novembro, segundo os dados divulgados esta terça-feira pela Agência para a Energia (ADENE). O maior aumento verificou-se no setor dos serviços, tendo em conta a descida da temperatura e o regresso ao trabalho presencial.

Os dados da ADENE revelam que, durante o mês de novembro, o setor dos serviços registou um aumento do consumo de eletricidade na ordem dos 7%, ultrapassando a subida do consumo no setor doméstico (4%). A subida foi ainda superior à registada no setor dos transportes (3,5%) e na indústria (1,7%).

Já a eletricidade consumida na agricultura e pescas manteve-se estável, em comparação com novembro de 2020, nos 92 GWt (Gigawatt-hora).


"O regresso ao trabalho presencial explica o aumento do consumo no setor dos serviços face a 2020 e as temperaturas baixas registadas durante o mês de novembro provocaram um aumento no consumo de eletricidade para aquecimento no setor doméstico", explica a ADENE, em comunicado. 

Ainda assim, a indústria continuou a representar a maior fatia do consumo de eletricidade em Portugal, com um total de 1.454 GWt consumidos. Seguiram-se os serviços, que não inclui iluminação pública (com 1.311 GWt consumidos), e o setor doméstico (1.109 GWt). 

No que toca ao gás natural, registou-se uma quebra de 1,7% no consumo total. A impulsionar essa descida esteve a redução do consumo de gás natural registada na indústria (-3,5%), apesar das subidas no setor do serviços (7,4%) e no consumo doméstico (2,9%).

O aumento da mobilidade conduziu também a um aumento nos consumo de gasóleo rodoviário e gasolina, de 2,1% e 4,2%, respetivamente. Já os transportes marítimos registaram um aumento de 41,9% nos consumos de combustíveis e, na aviação, o consumo de jet fuel aumentou em 169,8%.
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