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Congresso do PS volta a ser "Alegre"

A intervenção de Manuel Alegre, a primeira desde que perdeu as presidenciais para Cavaco Silva, é o momento mais aguardado do segundo dia de trabalhos em Matosinhos. Aquele que foi o "fantasma" do anterior Congresso chegará a Matosinhos reintegrado na família socialista.

09 de Abril de 2011 às 12:12
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Em 2009 era o principal crítico interno da liderança de José Sócrates, quer no Parlamento quer no espaço mediático, sobretudo depois de avançar nas Presidenciais de 2006 como independente e contra a candidatura oficial de Mário Soares. E depois de muita especulação acabou por não aparecer na reunião de Espinho. Dois anos volvidos, e depois de ter sido o candidato do PS (e do Bloco de Esquerda) nas eleições de Janeiro, Alegre promete ser um dos mais aplaudidos.

Além disso, já tem um lugar garantido na Comissão Política Nacional dos socialistas, tendo aceitado o convite do secretário-geral, José Sócrates. O histórico militante chegou à Exponor ao final da manhã e vai fazer uma intervenção ao final da tarde, já perto da hora de início dos telejornais.

Candidatos à sucessão em cena

O segundo dia do conclave "rosa" já arrancou – com uma hora de atraso – e deverá prolongar-se pelo menos até à uma da manhã, com interrupções para o almoço e o jantar. O presidente do partido e da mesa do Congresso, Almeida Santos, foi o primeiro a sentar-se no seu lugar e esperou longos minutos enquanto a sala enchia. Logo no início teve direito a uma homenagem transmitida através de vídeo, que recordou vários momentos da carreira política de um "príncipe da democracia".

A agenda prevê a apresentação e a discussão das moções globais e sectoriais, mas os delegados aguardam em especial a intervenção de alguns "pesos pesados" do partido, como António Costa, presidente da Câmara de Lisboa e número dois do partido, Francisco Assis, líder parlamentar e apontado como um dos favoritos à sucessão de Sócrates, e António José Seguro, outro socialista que poderá avançar quando o actual secretário-geral abandonar.

Os órgãos internos do partido deverão sofrer poucas mudanças. Além do regresso de Manuel Alegre à Comissão Política, o Secretariado Nacional (onde se senta o núcleo duro de apoio ao líder) também sofrerá uma pequena remodelação. Isto porque os estatutos impõem um limite de três mandatos para cargos executivos no partido, o que obrigará António Costa e Vieira da Silva a ceder o lugar neste órgão.

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