Compensações por despedimento pós-troika já abrangem maioria dos trabalhadores

O programa de ajustamento congelou direitos e reduziu transversalmente os custos de despedimento. Uma década depois, os “novos contratados”, que nunca chegaram a constituir o direito de um mês de salário por qualquer ano trabalhado, são já mais de 70% do total no setor privado.

O primeiro memorando do programa de assistência financeira previa que os valores fossem alinhados com a “média” europeia, mas o cálculo dessa média foi controverso. João Cortesão

Catarina Almeida Pereira catarinapereira@negocios.pt 17 de Janeiro de 2024 às 09:30

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Foi uma das marcas do programa de ajustamento. A redução das compensações por despedimento congelou direitos e baixou o valor a pagar para futuro: passou de 30 dias de salário base por cada ano trabalhado para 20, 18, 12 dias e, apenas quanto aos últimos meses, 14 dias por ano trabalhado. Uma década depois, os “novos contratados”, que não chegaram a acumular um mês por qualquer ano de trabalho, já são mais

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