"Aumentar a atractividade do país para o IDE é um elemento crucial para o sucesso do programa. Para garantir a confiança dos mercados, uma monitorização sistemática e próxima é necessária, de maneira a garantir que as reformas têm os resultados esperados".

O IDE é uma forma alternativa de financiar o défice externo português, que caiu em 2011 mas continua bastante alto, na casa dos 5,1% do PIB. Neste momento, o financiamento está a ser feito sobretudo através do dinheiro da troika e dos empréstimos do BCE à banca.

O documento da Comissão alerta ainda para a necessidade de mostrar que a implementação do programa continua a ser suportada por um "forte compromisso do Governo" e um "alargado consenso político e social", bem como uma "estratégia de comunicação clara acerca dos benefícios e necessidade de reformas".

Para já, a Comissão elogia a atitude do Governo e a forma "rápida" e "decidida" como conseguiu implementar algumas das medidas mais difíceis. A esperança é que medidas como a simplificação administrativa, liberalização das rendas e do código laboral acabe por aumentar a competitividade da economia e s sua capacidade de captar IDE.