O número de falências registadas em Portugal diminuíram 12% nos primeiros seis meses do ano, segundo a conclusão de um estudo elaborado pela Coface MOPE. O estudo apenas contempla a análise sobre as «declarações de falências» oficiais.

O estudo elaborado pela Coface MOPE incide apenas sobre as declarações de falência, não leva em conta tipos de acções como: acção de recuperação da empresa, apresentação de falência e requisição de falência. Se assim não fosse, «os números seriam totalmente diferentes» e registar-se-ia um aumento de 18% no número de falências em Portugal.

Os promotores do estudo defendem a sua tese afirmando que «acções de recuperação da empresa, apresentações de falência e requisições de falência», não implicam que as empresas num futuro próximo venham a ser declaradas judicialmente falidas, logo este tipo de acções não foram tidas em conta para a elaboração do estudo.

Hoje, o Diário de Noticias apresentou um outro estudo que aponta para um crescimento de 20,6% no número de falências em Portugal, mais mil falências que no período homólogo.