Notícia
China renova isenção de taxas sobre alguns produtos dos EUA até final de fevereiro
No entanto, esta última renovação é significativamente mais curta do que a anterior: em abril, a comissão anunciou que ia prorrogar a isenção por seis meses e 29 dias, enquanto neste caso a duração será de dois meses e 27 dias.
29 de Novembro de 2024 às 07:11
As autoridades chinesas anunciaram esta sexta-feira que vão prorrogar até 28 de fevereiro de 2025 a isenção de taxas alfandegárias sobre mais de uma centena de produtos provenientes dos Estados Unidos.
A decisão, comunicada pela Comissão de Tarifas do Conselho de Estado (Executivo chinês), surge dias depois de o Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, ter ameaçado aplicar novas taxas de 10% sobre produtos chineses até Pequim travar a chegada de fentanil aos EUA.
No entanto, esta última renovação é significativamente mais curta do que a anterior: em abril, a comissão anunciou que ia prorrogar a isenção por seis meses e 29 dias, enquanto neste caso a duração será de dois meses e 27 dias.
O novo quadro permitirá a importação de produtos-chave como terras raras, minério de ouro ou alguns eletrodomésticos e produtos químicos sem taxas adicionais até ao final de fevereiro, pouco mais de um mês depois de Trump recuperar a presidência.
O republicano lançou a guerra comercial contra a China em 2018, no seu primeiro mandato (2017-2021).
Esta lista foi anunciada em maio de 2019, na mesma altura em que a China impôs taxas adicionais de até 25% sobre produtos importados dos Estados Unidos, em resposta a uma subida de taxas ordenada por Trump que afetou cerca de 200 mil milhões de dólares de bens oriundos do país asiático.
A decisão, comunicada pela Comissão de Tarifas do Conselho de Estado (Executivo chinês), surge dias depois de o Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, ter ameaçado aplicar novas taxas de 10% sobre produtos chineses até Pequim travar a chegada de fentanil aos EUA.
O novo quadro permitirá a importação de produtos-chave como terras raras, minério de ouro ou alguns eletrodomésticos e produtos químicos sem taxas adicionais até ao final de fevereiro, pouco mais de um mês depois de Trump recuperar a presidência.
O republicano lançou a guerra comercial contra a China em 2018, no seu primeiro mandato (2017-2021).
Esta lista foi anunciada em maio de 2019, na mesma altura em que a China impôs taxas adicionais de até 25% sobre produtos importados dos Estados Unidos, em resposta a uma subida de taxas ordenada por Trump que afetou cerca de 200 mil milhões de dólares de bens oriundos do país asiático.