Notícia
China impôs sanções a empresa norte-americana que denuncia trabalho forçado em Xinjiang
Pequim congela ativos da Kharon e proibe entrada de dois investigadores. Diplomacia chinesa diz que sanções surgem como retaliação pelo contributo da firma para os relatórios sobre direitos humanos em Xinjiang publicados por Washington.
Pequim impôs sanções à Kharon, uma firma de análise de dados norte-americana, fundada por ex-funcionários do Tesouro, que monitoriza o cumprimento de direitos humanos em Xinjiang e providencia informações às empresas sobre o alegado uso de mão-de-obra forçada naquela região no noroeste da China para as ajudar a cumprir com as leis norte-americanas.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês tinha advertido que iria tomar "contramedidas" contra a Kharon, sediada em Los Angeles, por fornecer "supostas provas para sanções ilegais dos EUA relacionadas com Xinjiang".
O anúncio chegou ao final do dia de terça-feira, com a diplomacia chinesa a fazer saber que os dois analistas principais da firma estão proibidos de entrar no país.
Os dois principais investigadores - o diretor de investigação Edmund Xu e Nicole Morgret, uma analista na área dos direitos humanos filiada no Centro para Estudos Avançados de Defesa - foram citados como os dois analistas que terão barrada a entrada na China, segundo um comunicado publicado por Mao Ning, porta-voz dos Negócios Estrangeiros da China.
Além disso, qualquer ativo ou propriedade detidos pela empresa ou pelos dois analistas em causa serão congelados, com organizações e particulares na China proibidos de fazer qualquer transação ou de cooperarem com eles.
O comunicado diz que as sanções surgem como retaliação pelo contributo da Kharon para os relatórios sobre direitos humanos no Xinjiang elaborados pela administração norte-americana.
A Kharon tem vindo a produzir relatórios apontando a existência de trabalho forçado de membros da minoria muçulmana uigure no Xinjiang, uma região estrategicamente importante e rica em recursos energéticos.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês tinha advertido que iria tomar "contramedidas" contra a Kharon, sediada em Los Angeles, por fornecer "supostas provas para sanções ilegais dos EUA relacionadas com Xinjiang".
Os dois principais investigadores - o diretor de investigação Edmund Xu e Nicole Morgret, uma analista na área dos direitos humanos filiada no Centro para Estudos Avançados de Defesa - foram citados como os dois analistas que terão barrada a entrada na China, segundo um comunicado publicado por Mao Ning, porta-voz dos Negócios Estrangeiros da China.
Além disso, qualquer ativo ou propriedade detidos pela empresa ou pelos dois analistas em causa serão congelados, com organizações e particulares na China proibidos de fazer qualquer transação ou de cooperarem com eles.
O comunicado diz que as sanções surgem como retaliação pelo contributo da Kharon para os relatórios sobre direitos humanos no Xinjiang elaborados pela administração norte-americana.
A Kharon tem vindo a produzir relatórios apontando a existência de trabalho forçado de membros da minoria muçulmana uigure no Xinjiang, uma região estrategicamente importante e rica em recursos energéticos.