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Cavaco aconselha Governo a ser mais optimista

Cavaco Silva aconselhou o Governo a transmitir um maior optimismo aos agentes económicos para que a confiança de empresas e famílias se restabeleça e investimento e consumo tirem o país de uma recessão, mas alertou para a incerteza de factores externos.

01 de Julho de 2003 às 11:54
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Cavaco Silva aconselhou ontem o Governo a transmitir um maior optimismo aos agentes económicos para que a confiança de empresas e famílias se restabeleça de forma a que investimento e consumo tirem o país de uma recessão, mas alertou para a incerteza de factores externos.

Na sua primeira aparição pública em mais de um mês e apenas dias após as útlimas sondagens de imprensa revelarem que ainda tem a preferência dos portugueses para a presidência da República, o ex-primeiro-ministro recusou-se a avaliar o Governo quando instado a atribuir uma nota de zero a 10.

No entanto,voltou a distanciar-se da equipa de Durão Barroso quanto à sua política de actuação ao nível económico, onde tem discordado de um discurso de dramatização da conjuntura e de um abrandamento do investimento público para poupar o défice.

«É preciso convencer os agentes económicos que estamos no bom caminho», afirmou Cavaco Silva em declarações à RTP, num contexto em que o Executivo tenta flexibilizar as leis do trabalho, reformar a função pública sob o princípio da meritocracia mas que pode tolher a actividade das empresas quando ameaça com o Pagamento Especial por Conta (PEC),

«Mas a linha de rumo está correcta», disse.

Ex-primeiro ministro alerta para dependência das exportações

Alertou, porém, para o facto de uma verdadeira retoma depender da capacidade de recuperação das economias para onde Portugal exporta e onde se incluem países em estagnação e abrandamento como a Alemanha e os EUA

Remeteu ainda, para o final do ano, o prazo em que espera que as alterações ao funcionamento da Administração Pública comecem a surtir os primeiros efeitos e em que deseja o início de uma recuperação global.

«A economia internacional está com algum marasmo. Temos que ver se, no final do ano, vamos ver uma retoma e se as reformas anunciadas começam a produzir efeitos», afirmou o ex-líder do Partido Social Democrata (PSD).

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