Dolores de Cospedal, presidente de Castilha-La Mancha apresentou o orçamento para 2013 que inclui um corte de 10% nos custos do parlamento regional. De acordo com fontes do governo, citadas pelo “El País”, esta redução resultará da eliminação de salários-base dos deputados, que passarão a receber apenas em função da participação em sessões plenárias e comissões.

A medida pretende deixar 49 deputados sem “rendimentos regulares”. Cospedal explica que os cidadãos “necessitam saber que aqueles que trabalham no sector público também estão dispostos a dar o exemplo”.

O montante destinado ao parlamento regional ascende aos oito milhões de euros no próximo ano. Ainda segundo o “El País”, as remunerações dos deputados rondam 1,5 milhões de euros.
Na região autónoma de Castela-La Mancha, o orçamento regional para 2013 ascende a 7,4 mil milhões de euros, o que pressupõe uma descida de 10% em relação ao ano anterior, segundo o jornal espanhol.


“É um orçamento austero, realista e que irá servir como impulso para a recuperação económica a partir do segundo semestre de 2013”, afirmou Dolores de Cospedal que assim explica a eliminação de “muitas despesas desnecessárias e uma administração paralela” e que calcula “o rendimento em termos realistas, mas sem novos impostos”.


Para Cospedal, o principal objectivo é o cumprimento do défice, fixado em 1,5% em 2012, salientando que apesar de “muito complicado” irá cumprir o objectivo do défice para 2013, fixado em 0,7%.

O pedido de 848 milhões de euros ao Fundo de Liquidez para as Autonomias (FLA) foi feito devido aos custos “muito menos onerosos do que um financiamento no mercado normal", argumentou.