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Carlos Zorrinho defende congresso depois das presidenciais

O chefe da delegação portuguesa dos socialistas no Parlamento Europeu, Carlos Zorrinho, defendeu esta terça-feira que é positivo que o congresso do PS ocorra depois das eleições presidenciais.

06 de Outubro de 2015 às 16:36
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À margem da sessão plenária do Parlamento Europeu, a decorrer em Estrasburgo, França, Carlos Zorrinho considerou que o secretário-geral do PS, António Costa, teve uma "atitude muito madura e a mais correta para o interesse do país e do Partido Socialista que é marcar um congresso depois das eleições presidenciais e com funções electivas".

Admitindo ter "visto muitos nomes" quanto a possíveis sucessores de António Costa na sequência da derrota do partido nas legislativas de domingo, referiu que "em primeiro lugar ninguém sabe se António Costa é, ou não, candidato".

"Ainda é muito cedo, mas o facto de o congresso ter sido marcado para depois das presidenciais também é bom, porque evita precipitações", comentou o eurodeputado à agência Lusa.

O eurodeputado espera que no congresso se debatam as "duas vias que o PS tem para se afirmar na sociedade portuguesa: o PS querer ser o líder da chamada casa comum da esquerda" ou o "grande partido das causas da modernidade" que conquista o eleitorado "sem fidelidade ideológica".

O secretário-geral socialista, António Costa, vai convocar esta terça-feira, durante a reunião da Comissão Política Nacional do PS, um congresso para definir a questão da liderança e da estratégia partidária após as eleições legislativas.

Fonte oficial do PS referiu à agência Lusa que na reunião da Comissão Política, além da marcação de directas para o cargo de secretário-geral, seguidas por um congresso nacional, o Secretariado Nacional, o órgão de direcção executiva dos socialistas, também poderá avançar com a convocação de congressos nas federações (as estruturas distritais).

No domingo, a coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP) venceu as eleições com 38,55% (104 deputados), o PS conseguiu 32,38% (85 deputados), o BE subiu para terceira força política com 10,22% (19 deputados), a CDU alcançou 8,27% (17 deputados) e o PAN vai estrear-se no parlamento, com um deputado, 1,39% dos votos.

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