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Capital médio em dívida no crédito à habitação sobe para máximos de 2013

O capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 116 euros face ao mês anterior, fixando-se nos 54.126 euros,

A lei foi aprovada na quinta-feira e aplica-se a partir de 1 de abril.
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20 de Julho de 2020 às 11:39
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O capital médio em dívida atingiu em junho um máximo de quase sete anos, numa altura em que a possibilidade de moratórias no crédito, dada durante a pandemia, deixa engordar o montante em dívida.

Esta informação consta do boletim "Taxas de Juro Implícitas no Crédito à Habitação" divulgado esta segunda-feira, 20 de julho, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). 

O capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 116 euros face ao mês anterior, fixando-se nos 54.126 euros, o valor mais alto desde novembro de 2013. Para os contratos celebrados nos últimos 3 meses, o montante médio do capital em dívida foi 108.460 euros, mais 271 euros que em maio. 

Os bancos nacionais receberam mais de 780 mil pedidos de moratória no crédito, até ao final de maio, com mais de metade a recorrer à solução do Estado. Os números foram avançados pelo Banco de Portugal. Foi no final de março que o Estado aprovou uma moratória legal de seis meses para crédito à habitação e empréstimos de empresas. A banca, através da Associação Portuguesa de Bancos (APB), veio depois complementar esta medida, incluindo na sua solução crédito ao consumo e segundas habitações. Mais recentemente, o Governo decidiu prolongar a sua solução até 31 de março de 2021 e passou a abranger mais clientes e créditos. 

Taxa de juro ainda abaixo de 1%

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação subiu de 0,903% em maio, para 0,932%, em junho. 

Olhando ao objetivo de Aquisição de Habitação, que é o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu para 0,946%, enquanto nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro para este destino fixou-se em 0,887%. Assim, a taxa de juro voltou a não ultrapassar a fasquia de 1%, a qual foi atingida em fevereiro pela primeira vez.
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