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Capital médio em dívida no crédito à habitação sobe para máximos de 2013
O capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 116 euros face ao mês anterior, fixando-se nos 54.126 euros,
O capital médio em dívida atingiu em junho um máximo de quase sete anos, numa altura em que a possibilidade de moratórias no crédito, dada durante a pandemia, deixa engordar o montante em dívida.
Esta informação consta do boletim "Taxas de Juro Implícitas no Crédito à Habitação" divulgado esta segunda-feira, 20 de julho, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 116 euros face ao mês anterior, fixando-se nos 54.126 euros, o valor mais alto desde novembro de 2013. Para os contratos celebrados nos últimos 3 meses, o montante médio do capital em dívida foi 108.460 euros, mais 271 euros que em maio.
Taxa de juro ainda abaixo de 1%
A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação subiu de 0,903% em maio, para 0,932%, em junho.
Olhando ao objetivo de Aquisição de Habitação, que é o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu para 0,946%, enquanto nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro para este destino fixou-se em 0,887%. Assim, a taxa de juro voltou a não ultrapassar a fasquia de 1%, a qual foi atingida em fevereiro pela primeira vez.